Crianças de seis meses até dois anos de idade e idosos com mais de 60 anos podem receber a vacina contra o vírus influenza, o causador da gripe
Estamos no inverno, há um mês, e mesmo a estação apresentando temperaturas mais quentes que o comum para este período é grande a proliferação de doenças ocasionadas pelo clima seco do ar. Por isso, a prevenção e alguns cuidados básicos cuidados com a saúde devem ser redobrados.
As gripes, os resfriados, bronquites e alergias são as doenças mais comuns no inverno e acometem principalmente crianças e idosos.
Esses tipos de doenças podem ser transmitidos pelo ar sempre que uma pessoa infectada tossir ou espirrar, e também pelo contato das mãos no mesmo lugar ou objeto em que a pessoa doente mexeu com as mãos sujas.
O médico especialista em pneumologista Nelson Cincotto explica que a higiene das mãos faz parte da prevenção não só contra as doenças de inverno, mas evita proliferação de diversas patologias. “A higiene das mãos faz a diferença, pois o vírus se propaga também através delas transportando os vírus e bactérias do meio externo para dentro do nosso corpo”.
Ainda segundo o especialista, o aumento da ingestão de líquidos, especialmente de água, pode contribuir com a hidratação das mucosas que ficam secas por falta de umidade de ar.
Uma alimentação saudável e com ingestão balanceada de vitaminas também poderá contribuir no fortalecimento do sistema imunológico do indivíduo.
Para evitar a contaminação pelo vírus Influenza, o causador da gripe, o médico orienta que seja tomada a vacina e afirma a importância dela na prevenção da piora dos quadros clínicos de doenças crônicas do sistema respiratório. “Mesmo que o indivíduo apresente algum tipo de reação pós-vacinal sem gravidade, os benefícios de prevenção que ela traz são bem maiores”.
A vacina faz parte do calendário do Ministério da Saúde e é disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) aos portadores de doenças crônicas que fazem parte dos grupos de risco. Também podem ser vacinadas gestantes e crianças a partir de seis meses de vida até dois anos de idade, profissionais da área da saúde e idosos maiores de 60 anos de idade.
