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Propinoduto

Revista denuncia esquema de corrupção tucano

Capa da revista Isto É desta semana traz denúncia contra o PSDB por envolvimento em um esquema internacional de corrupção envolveldo multinacional e obras no metrô paulista

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Resportagem expõe esquema de corrupção de governadores do PSDB

Resportagem expõe esquema de corrupção de governadores do PSDB

Reportagem de capa da revista Isto É desta semana traz denúncia contra o PSDB de São Paulo por participar de um esquema internacional de corrupção, envolvendo a multinacional Siemens e as obras do metrô da capital paulista.Intitulada “O esquema que saiu dos trilhos”, a reportagem da edição n° 2.279 revela que “um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo”.

O trabalho jornalístico tem como base uma série de documentos, incluindo os que reproduzem depoimentos de um ex-funcionário da Siemens da Alemanha
prestado ao Ministério Público, na qual relata o pagamento de propina a políticos do PSDB.
Segundo a reportagem, lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada. “A rede criminosa com conexões em paraísos fiscais teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa”.

Governadores omissos

A matéria jornalística destaca que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. “Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeiras
investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo”, afirma reportagem.

Propina e cartel

Ainda segundo a reportagem, “o Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom (concorrente da Siemens) em contrapartida a contratos obtidos.A reportagem também denuncia formação de cartel – a Siemens e outras empresas de maquinários de transporte e energia combinavam preços e condicionavam a derrota de um grupo delas à vitória em outra licitação superfaturada.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.

Segundo revista, prática criminosa passou pelas gestões dos governadore Mário Covas, José Serra (esq.) e Geraldo Alckimim. (Foto: Foguinho/ Imprensa Smetal)

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