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Porto Alegre

Representantes do SMetal participam da discussão sobre bens de capital

Os diretores do SMetal, Silvio Ferreira, Valdeci Henrique (Verdinho), e o economista da subseção SMetal do Dieese, Fernando Lima, participaram do Seminário Nacional do Segmento de Bens de Capital

Imprensa SMetal
Divulgação

O encontro aconteceu nos dias 10 e 11, em Porto Alegre/RS

Os diretores do SMetal, Silvio Ferreira, que é secretário da Juventude da CNM/CUT, e Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), junto com o economista da subseção SMetal do Dieese, Fernando Lima, participaram do Seminário Nacional do Segmento de Bens de Capital, realizado nos dias 10 e 11, em Porto Alegre/RS.

A atividade foi organizada pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e teve como uma das propostas aprovadas a participação dos trabalhadores em programas governamentais e investimento em políticas de conteúdo nacional.

O seminário também discutiu, a partir do diagnóstico do setor, propostas para a retomada de uma política industrial voltada para a produção de máquinas e equipamentos agrícolas. Participaram 35 dirigentes sindicais de todo o país. Eles também debateram a organização dos trabalhadores do setor.

“O segmento de bens de capital é um dos mais estratégicos para o crescimento do Brasil, pois tem um efeito multiplicador em toda a cadeia produtiva, gerando emprego e renda através da ampliação de investimento do mercado interno”, explicou Silvio Ferreira, que também coordena, na Confederação, o segmento de bens de capital.

Dados do Segmento

O encontro também teve uma exposição sobre o emprego no segmento de bens capital. A apresentação foi feita pelo economista André Cardoso, técnico da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da CNM/CUT.

Os dados revelam que, de 2002 a 2014, os postos de trabalho de todo o segmento de bens de capital cresceram 109,73% (saindo de 354.106 empregos para 571.244 postos de trabalho). Ao fazer o recorte, o estudo aponta que o emprego no subsegmento de máquinas agrícolas teve um crescimento vertiginoso no período, de 1.086,89%, saltando de 7.170 empregos para 85.427. Já no subsegmento de máquinas e equipamentos, o aumento foi de 83%, saindo de um patamar de 346.936 postos de trabalho para 485.817.

Segundo o estudo, as unidades vendidas aumentaram 79%, no período de 1994 a 2013. No entanto, houve uma diminuição de 46% nas vendas nos dois anos seguintes.

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