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Pressão popular

Reformas de Temer são temas de protestos em Sorocaba

Novos protestos contra as reformas Trabalhista e Previdenciária foram realizados em Sorocaba na manhã de sexta-feira, dia 30. Transporte coletivo e outras categorias pararam suas atividades

Imprensa SMetal
Gabriela Guedes/Imprensa SMetal
Não às reformas e à terceirização; Fora Temer! e DiretasJá! foram os temas dos protestos.

Não às reformas e à terceirização; Fora Temer! e DiretasJá! foram os temas dos protestos.

Novos protestos contra as reformas Trabalhista e Previdenciária foram realizados em Sorocaba na manhã de sexta-feira, dia 30. Transporte coletivo, comércio, serviços e setores da indústria pararam suas atividades durante várias horas.

Para encerrar o ato, por volta das 13h, os manifestantes se reuniram no centro, onde houve discursos de lideranças e apresentações culturais.

A organização do ato, formada por integrantes de sindicatos de diversas centrais sindicais, da Frente Brasil Popular e outros movimentos sociais, estima que mil pessoas participaram das manifestações no centro.

Houve também uma concentração de jovens, a partir das 8h30, na Avenida Itavuvu, Zona Norte, na altura do bairro Maria Eugênia. Esses manifestantes foram a pé da Zona Norte para se juntar ao protesto no Centro.

O transporte coletivo, incluindo ônibus urbanos, fretados e transporte de cargas, ficou parado das 0h até às 13h.

Fábricas metalúrgicas

No setor metalúrgico, cerca de 60% da categoria em Sorocaba não foi para o trabalho nas primeiras horas da manhã. Na chamada nova zona industrial, que envolve a Toyota e suas fornecedoras, a adesão chegou perto de 100%, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos (SMetal).

O SMetal destaca, porém, que recebeu denúncias sobre várias formas de pressão exercidas por algumas empresas do setor para que os funcionários chegassem ao trabalho a qualquer custo. A direção do SMetal vai apurar as denúncias e tomar providências em casos comprovados de pressão e assédio.

Mobilização nacional

A mobilização teve caráter nacional e foi convocada pelas centrais sindicais CUT, CGTB, CSB, Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT, além da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo. Houve protestos, passeatas, atos e greves em dezenas de cidades brasileiras.

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