A reforma política que os movimentos sociais e entidades sindicais reivindicam passa longe das propostas aprovadas pela Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 9 deste mês.
O projeto tirado do baú por Eduardo Cunha (PMDB), o presidente da Casa, vai contra o aprimoramento da democracia. O texto aprovado encurta o prazo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigar empresas ou pessoas que tenham doado a candidatos e partidos acima do limite estabelecido em lei.
Os deputados federais mudaram data de posses dos eleitos, aprovaram redução no tempo de campanha eleitoral na TV, puseram fim à reeleição para presidente, mas não acabaram com o financiamento empresarial de campanha, principal item de discussão dos movimentos para se acabar com a corrupção no país.