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Reforma da Previdência: relatório será votado antes da Greve Geral

Presidente da comissão especial que discute a reforma, o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), disse que o relatório será entregue na semana que vem e a votação vai acontecer até o dia 27

Com informações da Câmara dos Deputados
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Presidente da comissão especial que discute a reforma, o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), disse que o relatório será entregue na semana que vem e a votação vai acontecer até o dia 27

Presidente da comissão especial que discute a reforma, o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), disse que o relatório será entregue na semana que vem e a votação vai acontecer até o dia 27

A comissão especial da Reforma da Previdência não quer perder tempo. O presidente da comissão, o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), avisou: o relatório deve ser apresentado já no próximo dia 18. E completou: a votação, pela comissão, vai acontecer até o dia 27.

A data escolhida para aprovação do relatório antecede a Greve Geral, convocada para 28 de abril pelas centrais sindicais e movimentos sociais, em protesto contra a Reforma da Previdência.

Marun, no entanto, não parece preocupado com a manifestação popular; ou não acredita nela. Nesta segunda-feira, dia 10, ele afirmou que há um consenso entre os parlamentares da necessidade de uma reforma da Previdência e afirmou que o governo não teme a rejeição da proposta.

E prosseguiu desafiador: “se é consenso de que é necessária uma reforma e se o governo está entendendo como pertinentes os ajustes propostos pelos parlamentares, não existe a mínima razão para que nós tenhamos medo de uma não aprovação. Vai ser aprovada por larga margem na comissão e vai ser aprovada por margem suficiente no Plenário”.

Firmes na luta

Apesar da pressa da comissão, as centrais sindicais e os movimentos sociais seguem firmes da luta. De acordo com secretário-geral do SMetal, Leandro Soares, presidente eleito da entidade, o caminho para Greve Geral vem sendo bem construído. “Já reunimos 4 mil metalúrgicos de Sorocaba em local público contra essa reforma absurda. Vamos entregar o recado para esse governo golpista: não vamos permitir que tirem os direitos dos trabalhadores”.

Ademilson Terto da Silva, presidente do SMetal, lembrou que é preciso ficar atento às ameaças contra os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários. “Eles [deputados e senadores] estão atropelando tudo e todos para votar as medidas contra a sociedade, porque já estão sentindo a pressão popular. Estão com medo. O presidente não-eleito Michel Temer já recua. Mas não vamos aceitar remendos pontuais. Queremos o fim dessas reformas criminosas. Por isso, vamos parar o Brasil todo no dia 28 de abril”.

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