Há uma petição online que exige a suspensão da nomeação de sete ministros de Temer, que são investigados pela Operação Lava-Jato. Assim como Lula não pode assumir o cargo no mandato de Dilma, a lei deve ser aplicada a todos. Ou não? Acesse o link: bit.ly/1Wv0Rbr
Empresas envolvidas na Lava Jato fizeram doações legais às campanhas de 12 dos 13 ministros nomeados por Temer, que se candidataram a algum cargo eletivo em 2014.
Com essa composição de governo de Temer não resta dúvidas que o objetivo do processo de impeachment não é o combate à corrupção. Ele terá que cumprir os acordos feitos com os apoiadores do golpe e o custo disso cairá sobre a sociedade brasileira.
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Casa Civl – Eliseu Padilha (dep. federal/PMDB-RS)
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Defesa – Raul Jungmann (dep. federal/PPS-PE) Foi acusado pela PGR de participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Incra, época em que foi ministro do Desenvolvimento Agrário, entre 1998 e 2001. Chegou a ser investigado por fraude em licitação, peculato e corrupção. Os contratos somavam R$ 33 milhões. A Justiça arquivou o inquérito.
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Secretaria de Governo – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) Geddel já esteve ligado a escândalos de corrupção, como no caso dos Anões do Orçamento, há 23 anos. No início de 2016, foi citado na Operação Lava Jato, suspeito de negociar propina com a construtora OAS, uma das maiores empresas brasileiras no setor de engenharia e infraestrutura.
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Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Blairo Maggi (senador/ PR-MT) Bilionário brasileiro, integrante da bancada ruralista, é um dos maiores produtores de soja do mundo. Já entra com a polêmica de ter relatado uma PEC que praticamente propõe o fim do licenciamento ambiental. Blairo está no centro de uma investigação federal sobre desvios de recursos públicos em Mato Grosso. |
Desenvolvimento Social e Agrário – Osmar Terra (dep. federal/PMDB-RS) O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul apontou irregularidades nas gestões de Osmar Terra, quando exercia o cargo de Secretária de Saúde em uma prefeitura, em 2009. Foi condenado ao pagamento de multa.
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Educação e Cultura – Mendonça Filho (dep. federal/DEM-PE) Quatro diretores da construtora Camargo Corrêa e outras seis pessoas citam uma contribuição de R$ 100 mil de uma empresa do grupo a Mendonça Filho. Ele também aparece na Operação Castelo de Areia, suspeito de ter recebido R$ 100 mil da empreiteira Camargo Correia. Ele admitiu ter recebido mais, R$ 300 mil, mas dentro da lei. |
Justiça e Cidadania – Alexandre de Moraes (PSDB-SP) É citado em inquéritos que investigam o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a empresa Transcooper. Em 2016, à frente da Secretaria Segurança do Estado de SP, tornou sigilosos boletins de ocorrência registrados pela polícia e de manuais e procedimentos da PM. Foi advogado de Eduardo Cunha em uma ação sobre uso de documento falso. |
Planejamento – Romero Jucá (senador/PMDB-RR) Está na lista da Procuradoria Geral na Lava Jato e na Zelotes, acusado de ser um dos beneficiários do esquema de desvios de recursos na Petrobrás e na Receita Federal. É autor do projeto de lei que ‘afrouxa’ as regras de licenciamento ambiental para obras consideradas estratégicas, proposta criticada por ambientalistas. |
Saúde – Ricardo Barros (dep. federal/PP-PR) É citado em inquérito que investiga orientação dada por ele para direcionar uma licitação de publicidade da prefeitura de Maringá. Com atuação na área de indústria e comércio, o novo ministro não tem histórico de contribuições na área da saúde.
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Transportes, Portos e Aviação Civil – Mauricio Quintella (dep. federal/PR-AL) Em 2014, foi condenado pela Justiça Federal, ao lado de outras nove pessoas, a ressarcir R$ 133,6 milhões à União pela participação em esquema de desvio de recursos da merenda escolar em Alagoas. Foi investigado na Operação Gabiru, da PF, pelos atos cometidos quando era secretário de estado da Educação, em Alagoas, durante o governo Ronaldo Lessa. |
Gabinete de Segurança Institucional – Sérgio Etchegoyen É general de Exército da ativa. Filho do general Leo Guedes Etchegoyen, que foi citado na Comissão da Verdade por graves violações aos diretos humanos durante a ditadura militar. Ele considerou o relatório da Comissão como ‘leviano’.
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