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Qualidade de vida deverá ser prioridade da Região Metropolitana de Sorocaba

Representantes de 22 cidades que deverão compor a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) participaram, na sexta, dia 9, de um seminário promovido pela Fundação Ubaldino do Amaral, em Sorocaba

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Seminário promovido pela FUA reuniu representantes de 22 cidades que deverão compor a Região Metropolitana de Sorocaba

Seminário promovido pela FUA reuniu representantes de 22 cidades que deverão compor a Região Metropolitana de Sorocaba

Prefeitos, vereadores e representantes de 22 cidades que deverão compor a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) participaram, na manhã desta sexta-feira, dia 9, de um seminário promovido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), em Sorocaba. No evento, os participantes destacaram que a criação da RMS deverá ter como meta melhorar a qualidade de vida de todos os 1.6 milhões de habitantes.

Antes da apresentação de um levantamento realizado pelo Núcleo de Planejamento Regional (Nuplan), deputados da região e o prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), fizeram discursos de abertura. Todas os discursos, além de demonstrarem otimismo com a criação da RMS, revelam o consenso de que a metropolização facilitará a implantação de políticas públicas sustentáveis em várias áreas como saúde, transporte e meio ambiente. “Desenvolvimento só é bom se for para todos. Se a região metropolitana for eficiente, Sorocaba tem muito a ganhar e os demais municípios que a integrarem também”, disse Pannunzio.

Essa melhoria deverá ser proporcionada pela RMS por meio de ações integradas entre os municípios, como parcerias, convênios e políticas de integração intermunicipais; além de planejamento conjunto – por meio de um Conselho formado por representantes das 22 cidades – e pela valorização da vocação econômica de cada município.

Projeto começou em 2005

Autor do projeto de lei que cria a RMS, apresentado na Assembleia Legislativa em 2005, o deputado estadual Hamilton Pereira (PT) lembrou que o crescimento concentrado em uma única cidade, como o ocorrido em São Paulo nas últimas décadas, piorou o bem estar social. “Temos, agora, o desafio de transformar o consenso que já existe [sobre a criação da RMS] em um plano metropolitano, focado em questões que envolvam medidas comuns e positivas entre os todos os municípios”, apontou.

Além de Pannunzio e Hamilton, participaram da mesa de abertura do seminário a deputada federal Iara Bernardi (PT); o deputado federal José Olimpio (PP); os deputados estaduais Carlos Cezar (PSB) e Maria Lúcia Amary (PSDB); o presidente da Câmara de Sorocaba; José Francisco Martinez (PSDB) e o presidente da Fundação Ubaldino do Amaral, Laelso Rodrigues.

Seminário representativo

O seminário contou com representantes das 22 cidades que deverão integrar a RMS. Desses municípios, participaram 18 prefeitos e 12 presidentes de câmaras municipais. Os prefeitos de Porangaba e Laranjal Paulista, cidades que, por enquanto, estão fora do projeto da RMS também compareceram ao evento, pois há a possibilidade de agregar novos municípios ao projeto de lei no futuro, por meio de emendas.

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Ceadec, Ciesp, Fatec de Tatuí, Unesp, Uniso e UFSCar, entre outras instituições, também participaram do seminário promovido pela FUA.

Estudos técnicos sobre a RMS

Após a cerimônia de abertura, os professores Flaviano Lima, presidente do Nuplan; e Aurílio Caiado, secretário municipal de Finanças, expuseram detalhes de um levantamento sobre os desafios e os impactos da região metropolitana, além de um balanço socioeconômico da futura RMS, que deverá ser a 15ª maior do país.

Caiado explicou que atualmente não é mão de obra barata nem abundância de recursos naturais que atraem investimentos de empresas. “Hoje, elas [empresas] querem mão de obra tecnologicamente qualificada e opções rápidas de transporte da produção, especialmente acesso a aeroportos, visando a exportação”, afirmou.

De acordo com estudo do Nuplan, que foi entregue ao governo estadual para que este elabore um novo projeto de lei sobre a RMS, a região Metropolitana de Sorocaba seria formada pelas seguintes cidades: Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, Sorocaba, São Roque, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim.

Professor e secretário de Finanças Aurílio Caiado apresentou estudo sobre os desafios e os impactos da Região Metropolitana (Foto: Foguinho/Imprensa SMetal)

Votação este ano

A expectativa das lideranças regionais é que o projeto seja votado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ainda este ano e, em seguida, seja sancionado pelo governador Geraldo Alckmin.

Segundo o deputado Hamilton, antes de o projeto do Executivo paulista ir à votação pela Assembleia Legislativa, deverão ser realizadas pelo menos duas audiências públicas, uma em Sorocaba e outra em São Paulo.

Esse projeto do Executivo paulista, que deverá substituir o projeto original de Hamilton, será resultado de consenso entre o próprio parlamentar petista, o prefeito de Sorocaba e o governo do estado.

Representantes de universidades e de várias entidades da região acompanharam seminário (Foto: Foguinho/Imprensa SMetal)

Evento realizado no auditório da FUA começou às 9h e terminou às 13h. (Foto: Foguinho/Imprensa SMetal)

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