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Protesto em Aparecidinha reúne mais de 4 mil

A manifestação dos trabalhadores começou pouco antes das 14 horas no estacionamento da Honeywell

Imprensa SMetal
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Os dirigentes sindicais também fizeram questão de parabenizar o apoio e mobilização maciça dos trabalhadores e trabalhadoras

Os dirigentes sindicais também fizeram questão de parabenizar o apoio e mobilização maciça dos trabalhadores e trabalhadoras

Mais de quatro mil metalúrgicos, que trabalham no segundo turno das fábricas Flextronics, Tecisis, Honeywell, Nipro e Grupo ZF participaram na tarde desta terça-feira, dia 11, na Zona Industrial de Sorocaba, de manifestação que cobra agilidade dos empresários na apresentação de propostas para o reajuste salarial da categoria. A data-base dos metalúrgicos no estado de São Paulo venceu no dia 1º de setembro.

A manifestação dos trabalhadores começou pouco antes das 14 horas no estacionamento da Honeywell, na avenida Liberdade, no bairro de Aparecidinha, e terminou às 16h20. “Nós já deixamos claro aos patrões que iríamos atrapalhar a produção enquanto eles não oferecerem uma proposta decente”, afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região e secretário geral da FEM-CUT, João Farani.

Os dirigentes sindicais também fizeram questão de parabenizar o apoio e mobilização maciça dos trabalhadores e trabalhadoras. “Quero agradecer e destacar, em especial, a força de todas as mulheres que estão aqui”, assinalou a dirigente sindical Katia Silvia Lucas. “É importante ressaltar que a linha não para por causa do trabalhador. Para pela intransigência dos patrões”, complementou Joel Américo de Oliveira, membro do CSE da Johnson Controls.

Durante a manifestação, o dirigente sindical Veldeci Henrique da Silva explicou aos trabalhadores que o Sindicato dos Metalúrgicos, que é filiado à FEM/CUT, reivindica a reposição da inflação acumulada no período da data-base mais aumento real.

Encaminhamento
Após as manifestações dos sindicalistas, os mais de 4 mil metalúrgicos aprovaram o encaminhamento que prevê que, se os patrões não apresentarem novas propostas esta semana, outras manifestações, com interrupção da produção, poderão acontecer na semana que vem.

Após a manifestação, em um ato inédito, os trabalhadores da Flextronics dispensaram a condução e seguiram em protesto a pé até a fábrica. Dirigentes sindicais acompanharam a passeata até a porta da fábrica, a fim de evitar represálias contra os funcionários que participaram da manifestação.

Pouco antes da troca de turno na Scherdel, às 14h, dirigentes do Sindicato também realizaram manifestação em frente à fábrica que tem 120 funcionários.

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