O atual Congresso Nacional é composto por bancadas temáticas que vão além das forças dos partidos políticos. São elas: bancadas ruralista, da bala, religiosa, das empreiteiras e construtoras, entre outras.
“Acredito que para o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, precisa mudar essa política atual, que governa para as multinacionais, para os banqueiros e não para o povo, não está comprometido com os direitos trabalhistas e sociais”, avalia o trabalhador metalúrgico Clodoaldo Aparecido Garrote.
Representação
Na luta por direitos, os trabalhadores de Sorocaba e região tiveram representação na Câmara Municipal de Sorocaba, com o diretor licenciado do SMetal, Izídio de Brito (2009-2016) e na Assembleia Legislativa em São Paulo, com Hamilton Pereira (1995-2015).
Outro metalúrgico, Luiz Marinho, também conseguiu defender a classe trabalhadora nas instâncias de poder, como a prefeitura de São Bernardo do Campo e à frente dos Ministérios do Trabalho e da Previdência Social.
“Minha opinião, como dirigente sindical, é que nós trabalhadores, precisamos voltar a ter representatividade na política, em todas as instâncias, porque quem está votando e aprovando os retrocessos dos nossos direitos são os representantes dos empresários”, afirma o presidente do SMetal, Leandro Soares.
Nas eleições deste ano, os candidatos metalúrgicos da região são os únicos a se comprometerem a lutar pela revogação da Reforma Trabalhista, a acabar com o congelamento dos investimentos da educação e da saúde e a barrar o fim da aposentadoria, como querem os apoiadores da Reforma da Previdência.