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Paralisação

Proposta de acordo será apresentada aos metalúrgicos da ZF nesta sexta-feira

Até que aconteça a votação amanhã, continua a greve iniciada na segunda-feira, dia 9, por melhorias no plano de saúde dos trabalhadores

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Caso uma nova proposta seja aprovada a greve será encerrada

Em negociação na tarde desta quinta-feira, dia 12, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e a direção do Grupo ZF na cidade construíram uma proposta de acordo para melhorias no convênio médico dos funcionários. A proposta será apresentada aos trabalhadores durante assembleias sindicais, em frente às empresas, na manhã desta sexta-feira, dia 13. Até lá, continua a greve iniciada na segunda-feira, dia 9.

O Sindicato pede que os trabalhadores do terceiro turnos da fábrica mantenham a paralisação e, preferencialmente, não compareçam à porta da empresa hoje à noite, “pois qualquer que seja a decisão sobre a proposta e o movimento, ela será tomada somente à partir de amanhã, conforme combinado na negociação que tivemos com a empresa hoje”, informa Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato (SMetal).

A proposta de acordo que será votada amanhã envolve os trabalhadores das três plantas da ZF em Sorocaba, ZF Lemforder, ZF do Brasil e Boch/ZF Sistemas, além dos funcionários da Metal Borracha, unidade que funciona dentro da Lemforder. Ao todo, cerca de 3.500 trabalhadores devem participar das assembleias nesta sexta, que serão realizadas em vários períodos do dia.

No caso da ZF Lemforder e da Metal Borracha, o Sindicato convoca todos os trabalhadores, de todos os turnos, para estarem na porta da fábrica amanhã, sexta-feira, às 4h20 da madrugada, para tentar votar a proposta em um única assembleia.

Na ZF do Brasil e na Boch/Sistemas, os trabalhadores das duas empresas serão reunidos em frente à portaria das empresas às 5h da manhã para a votação. Assembleias também serão realizadas nos turnos da tarde e da noite.

Conteúdo será divulgado amanhã

O conteúdo da proposta não será divulgado à imprensa até que aconteçam as assembleias nesta sexta-feira. “A empresa também concordou em não fazer a divulgação prévia. Afinal, os trabalhadores diretamente afetados pelo problema devem ser os primeiros a conhecer os termos da proposta”, explica Terto.

Os trabalhadores reivindicam melhor qualidade e preço mais baixo no convênio médico, administrado na ZF pela operadora Amil.

Caso a proposta seja aprovada, a greve será imediatamente encerrada.

No início da tarde de hoje, os trabalhadores do Grupo ZF já haviam rejeitado uma primeira proposta de acordo, negociada entre Sindicato e empresa no período da manhã. Logo em seguida, os dirigentes voltaram a se reunir e chegaram à nova proposta que será apresentada amanhã, sexta-feira, nas assembleias.


Motivos da greve

A greve iniciada na segunda-feira, pelos metalúrgicos da ZF Lemforder, foi motivada por reclamações sobre a qualidade do plano de saúde e, principalmente, por a empresa ter iniciado, no dia 1º, um sistema de cobrança do convênio conhecido como co-participação.

Pela co-participação, além do desconto do plano de saúde no holerite, o trabalhador e seus familiares têm que pagar uma taxa cada vez que usam um serviço do convênio. Outro agravante foi que, na semana passada, duas importantes clínicas de exames e diagnósticos se descredenciaram da Amil, o IDS e o Centro Médico.

Na manhã desta quinta-feira, os metalúrgicos da ZF do Brasil e da Boch/Sistemas também aderiram à paralisação iniciada na Lemforder.

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