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Professores estaduais de São Paulo suspendem greve após promessa de negociação

Em assembleia tumultuada, docentes decidem aceitar proposta para negociar reivindicações a partir do 2º semestre

Rede Brasil Atual
Victor Moriyama/Folhapress
Imagens da assembleia da Apeoesp, que reuniu 10 mil professores no vão do Masp, na Paulista

Imagens da assembleia da Apeoesp, que reuniu 10 mil professores no vão do Masp, na Paulista

Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo suspenderam hoje (10) a greve iniciada no dia 19 de abril. A decisão foi tomada em assembleia realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista. A direção do sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se reuniu hoje de manhã com reprentantes da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

A assembleia de hoje foi tumultuada, teve discussão sobre o resultado da votação e arremesso de objetos em direção ao carro de som usado pela Apeoesp, onde estavam os diretores do sindicato. Eles se refugiaram no carro de som e o veículo foi impedido de deixar o local por mais de uma hora.

Na reunião com o secretário estadual de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, segundo informações da assessoria de imprensa da Apeoesp, a secretaria propôs negociar com os trabalhadores, a partir do segundo semestre deste ano, sobre as reivindicações econômicas feitas pelos servidores durante a campanha salarial, diminuir de 200 para 45 dias o intervalo que os professores da categoria O devem cumprir na renovação dos contratos, a chamada quarentena, permitir o atendimento dos professores da categoria O no Hospital do Servidor Público Estadual (Iamsp), suspender a realização de uma prova para admissão dos professores da categoria F e tornar este processo facultativo aos docentes da categoria O. O governo manteve a proposta de reajuste de 8,1%.

Os professores estavam em greve desde o dia 19 de abril e reivindicavam aumento de 36,7%. De acordo com a presidenta da Apeoesp, a adesão à paralisação ontem era de 25% a 30%.

A Secretaria da Educação foi procurada para comentar sobre a reunião e o fim da greve, mas ainda não respondeu a solicitação.

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