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Professores em greve fazem manifestação

Os professores da rede pública estadual - em greve desde o dia 16 - fizeram hoje uma manifestação pacífica na escola Estadual Antônio Vieira Campos, no bairro Júlio de Mesquita, zona oeste de Sorocaba

Jornal Cruzeiro do Sul
Luiz Setti/Jornal Cruzeiro do Sul

Cerca de 150 pessoas, entre alunos e professores, saíram às 10h15 em passeata até a escola que fica na avenida Américo Figueiredo

Os professores da rede pública estadual de ensino – em greve desde o dia 16 – fizeram hoje uma manifestação pacífica na escola Estadual Antônio Vieira Campos, no bairro Júlio de Mesquita, zona oeste de Sorocaba. O movimento é uma iniciativa de professores da escola com apoio dos alunos de dois períodos escolares.

Cerca de 150 pessoas, entre alunos e professores, se reuniram às 9h30 na área do Terminal de Transferência do Jardim Ipiranga e às 10h15 saíram em passeata até a escola que fica na avenida Américo Figueiredo. A pista sentido bairro da avenida foi interditada, causando trânsito intenso na região. A previsão é que a passeata termine às 11h.

Dezesseis professores da escola Estadual Antônio Vieira Campos aderiram a greve. Alunos estão aproveitando para reivindicar questões ligadas à educação, como a merenda escolar.

Outra manifestação está marcada para amanhã, às 19h.

Reivindicações

De acordo com a coordenadora da subsede da Apeoesp de Sorocaba, Magda Souza, o movimento tende a crescer nos próximos dias. Ontem, representantes da Apeoesp continuaram com visitas nas escolas da rede pública estadual de Sorocaba com o objetivo é convencer mais educadores a aderirem à greve da categoria. Os nomes das instituições de ensino não foram divulgados. “Estamos saindo para comando de greve, estamos mantendo diálogos com a comunidade e várias atividades estão acontecendo simultaneamente para discutir a problemática que assola a falta de investimentos na educação pública no Estado de São Paulo”, pontua. O objetivo da manifestação é pressionar a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e reivindicar emprego para todos (fim da duzentena), aumento salarial, condições dignas de trabalho e reabertura das salas de aulas fechadas. “O governo está fazendo um movimento forte para descaracterizar o nosso movimento”, frisa Magda. (Com informações de Simone Sanches)

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