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Prefeito Lippi erra indicação de 8 secretários e um diretor médico

Os casos mais graves envolveram Januário Renna, Maurício Biazotto e José Batista Ferrari, que foram presos

Imprensa SMetal
Milton Michida
O diretor do Conjunto Hospitalar, médico Heitor Consani [preso na última quinta-feira], durante visita do governador Alckmin ao CHS

O diretor do Conjunto Hospitalar, médico Heitor Consani [preso na última quinta-feira], durante visita do governador Alckmin ao CHS

O prefeito de Sorocaba Vitor Lippi (PSDB) está se especializando em nomear pessoas “problemas” para o ajudar na condução do seu governo.

Até o momento Lippi já perdeu 9 pessoas próximas, todas acusadas de crime ou envolvidas, ou investigadas por atividades ilícitas.

O golpe mais recente que o prefeito recebeu foi a notícia da prisão do médico Heitor Consani, na última quinta-feira (16). O cirurgião tomou posse em fevereiro como diretor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).

O cargo de Heitor é nomeação do Estado, mas Vitor Lippi fez questão de indicar o nome de Heitor para a nomeação feita pelo governador Geraldo Alckmin.

Dos nove acusados, oito foram indicados diretamente pelo prefeito para compor o seu secretariado.
As acusações são diversas e vão desde corrupção a crime de pedofilia.

Veja os indicados por Lippi e o motivo da queda

1 – Maurício Biazotto Corte – secretário de governo – foi preso acusado de envolvimento em um esquema de corrupção na concessão de alvarás de licença para postos de combustíveis

2 – José Dias Batista Ferrari – secretário de Desenvolvimento Econômico -também chegou a ser preso envolvido no mesmo esquema que participava Biazotto.

3 – Ricardo Barbará – secretaria de Habitação – caiu por problemas com
a Justiça de Itapetininga

4 – Januário Renna – secretário de Administração – foi preso em flagrante
com três menores em um motel de Itu. Ele ainda é acusado pelo Ministério Público de ter praticado pedofilia e exploração sexual contra nove meninas.

5 – Domingos de Abreu Vasconcelos Neto – secretaria se segurança comunitária – caiu ao ser acusado pelos vereadores de abuso de poder e permitir “truculência” às atuações da Guarda Muncipal.

6 – Daniel de Jesus Leite – secretário de administração – acusado de favorecer
empresa da família com lei de incentivo fiscal municipal e ainda montar um escritório de comércio na China, sem autorização da Câmara.

7 – Lauro Mestre – secretário de negócios jurídicos – caiu porque, além de representar a prefeitura juridicamente, também movia processo contra a própria prefeitura.

8 – Milton Palma – secretário da saúde – caiu porque comissão de vereadores que investiga mortes em hospitais psiquiátricos descobriam que Milton tinha relações comerciais com esses hospitais.

9 – Heitor Consani – diretor do CHS – foi preso na última quinta, dia 16, acusado de integrar uma quadrilha de médico e enfermeiros que fraudavam o hospital. A nomeação de Heitor coube ao Estado, mas seu nome foi indicado pelo prefeito Lippi.

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