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Editorial

Precisamos barrar a pauta conservadora

Quando os movimentos sindicais e sociais falam sobre os perigos que representam para a classe trabalhadora a pauta conservadora no Congresso Nacional, significa que os Direitos Humanos estão em risco

Imprensa SMetal
Arte: Lucas Delgado/Imprensa SMetal

Quando os movimentos sindicais e sociais falam sobre os perigos que representam para a classe trabalhadora a pauta conservadora no Congresso Nacional, significa que os Direitos Humanos estão em risco.

Apesar de já se ter comprovações de corrupção relacionadas ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), ele continua liderando os políticos da bancada do boi (ruralista), da bíblia (religiosa) e da bala (que quer revogar o desarmamento).

Esses mesmos conservadores estão aproveitando a crise política para se juntar ao coro dos descontentes, como o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB), para acelerar a aprovação de projetos como o que amplia a terceirização e coloca em risco a vida dos trabalhadores.

O momento histórico pelo qual passa o Brasil exige muita mobilização e conscientização política dos trabalhadores para, mais uma vez, barrar esses projetos, na Câmara e no Senado, que acarretam em prejuízos na qualidade de vida.

De olho no Congresso, com os pés nas ruas, com muita formação e diálogo. É preciso construir uma pauta que favoreça a sociedade como um todo e não apenas os empresários – pequena parte da população que se constitui na chamada elite.

Por isso, nossas bandeiras de luta precisam tremular nas ruas e nas fábricas para mostrarmos que os trabalhadores querem um Brasil justo e democrático, ao contrário da intenção dos conservadores de se enriquecer a custa de chicotes nas costas do povo.

Além de querer apressar a aprovação da terceirização, Renan Calheiros também quer a autonomia do Banco Central, que pode aprofundar as mazelas do capitalismo e também quer retirar a exclusividade da Petrobras, empresa brasileira, de explorar o pré-sal (conquista após muitas pesquisas realizadas em solo nacional).

Os discursos desses políticos são os de “defender a sociedade”, mas é preciso separar o joio do trigo e realmente, distinguir o que está por trás dos projetos apresentados.

É bom lembrar que a diretoria do SMetal e toda a direção da CUT posicionam-se veemente contra o financiamento privado de campanha, pois são os grandes empresários que investem em políticos esperando retornos que beneficiem o rendimento de suas contas corrente.

No ano passado, muitas mobilizações, união de trabalhadores, estudantes, de movimentos e de centrais sindicais, conseguiram segurar o projeto da terceirização, por exemplo. Agora, a luta e a resistência continuam e seremos ainda mais persistentes!

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