Segundo Leandro, seja em uma negociação por reajuste salarial ou na defesa dos direitos sociais, a missão do SMetal é garantir o melhor acordo para os metalúrgicos das 14 cidades que compõem a base do Sindicato
Um dos orgulhos do Sindicato dos Metalúrgicos é representar uma categoria com mais de 44 mil trabalhadores e trabalhadoras e saber que cada uma dessas vidas é impactada pelas ações do SMetal.
Seja em uma negociação por reajuste salarial ou na defesa dos direitos sociais, a missão desta entidade é sempre garantir o melhor acordo para os metalúrgicos das 14 cidades que compõem a base do Sindicato.
Sorocaba, uma das cidades em que atuamos, faz 369 anos no dia 15 de agosto e o SMetal participa desta história desde 1954, ou seja, são quase 70 anos de atividade sindical no município, que ficou conhecido como a “Manchester Paulista” pela importância que desempenhou devido às fabricas do ramo têxtil.
Com o passar dos anos, a atividade da indústria em Sorocaba cresceu ainda mais. Hoje, a cidade é a maior exportadora de carros do país e ocupa o 4º lugar em exportações de autopeças, segundo dados do Dieese. Além deste segmento metalúrgico, há diversos outros que empregam milhares de trabalhadores.
Nessa cadeia econômica, cada negociação do SMetal faz a diferença. O reajuste permite que o trabalhador tenha seu salário valorizado, os acordos do Programa de Participação nos Resultados (PPR) têm potencial de injetar até R$ 245 milhões na região, fazendo a economia girar e mudando a vida das pessoas.
E não é apenas dinheiro! Os convênios médicos acordados nas contratações garantem que a saúde pública possa ser desafogada, assim como o transporte fretado tem potencial de assegurar menos lotação no transporte público local.
A Sorocaba que queremos é essa: em que os trabalhadores tenham renda, benefícios e direitos assegurados. Mas a Sorocaba real é dividia entre quem pode ter acesso à alimentação, lazer e cultura e milhares que sobrevivem com até R$178 mensais segundo o CadÚnico.
Com ações como “SMetal do Bem” e atividades do Banco de Alimentos, ambas endossadas pelo Sindicato, denunciamos a desigualdade dessa Sorocaba partida em dois. Quando o Estado e o poder público não atendem essas pessoas, cabe às instituições realizarem algum tipo de justiça social.
Além da defesa dos trabalhadores, é isso que tentamos fazer, pois a Sorocaba que queremos é aquela em que todas as pessoas vivam plenamente e não apenas sobrevivam.
