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Piedade

População se mobiliza contra pedreira às margens do rio Pirapora

A mineradora quer se instalar em uma área de 10 hectares que, segundo moradores, é reserva ambiental. A retirada de calcário pode comprometer o rio Pirapora

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
O vereador Geraldinho, do PT, apoia a mobilização dos moradores de Piedade

O vereador Geraldinho, do PT, apoia a mobilização dos moradores de Piedade

Aproximadamente 150 pessoas participaram de uma passeata no centro de Piedade, no último dia 28, para protestar contra a instalação de uma empresa mineradora na cabeceira do rio Pirapora, um dos principais cursos d’água do município.

Os manifestantes dizem que o local, uma área de 10 hectares, é uma reserva de preservação ambiental e que a instalação da mineradora, que exploraria a retirada de pedras e de calcários, vai comprometer as nascentes do rio Pirapora e o abastecimento de água dos moradores de cinco bairros rurais, entre eles Piraporinha, Furnas e Godinhos.

“Além disso, a região ali é uma grande produtora de mel, legumes e verduras, que sustenta cerca de 600 famílias que vivem naquela região”, explica a diretora da Associação Ecológica São Francisco de Assis (Aesfa), Ruth Rodrigues Ayres de Araújo.

“Os moradores estão unidos pela preservação e eu, como representante político, vou fazer de tudo para que a vontade deles seja respeitada”, diz o vereador Geraldo Camargo Filho, o Geraldinho do PT.

Além de discutir o assunto em Piedade, Geraldinho também levou o caso a Brasília ao informar o problema ao deputado federal Vicentinho (PT/SP).

O Sindicato dos Metalúrgicos apoiou a realização da passeata dos moradores.

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Geraldinho meio ambiente mineradora piedade
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