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População na RMS chega a 2 milhões

Segundo estimativas populacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), composta por 27 municípios, soma 2.066.986 habitantes

Jornal Cruzeiro do Sul
FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS

Em seis anos, Sorocaba registrou aumento de 65.856 moradores

A Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), composta por 27 municípios, soma 2.066.986 habitantes. Segundo estimativas populacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a RMS ocupa a 16ª posição na lista das regiões metropolitanas mais populosas, no entanto, esse ranking não leva em conta a entrada de Itapetininga na RMS. Isso porque, embora os dados divulgados sejam referentes a junho de 2016, mesmo mês em que Itapetininga passou a integrar a região metropolitana, só foram levados em conta para as estimativas os municípios inseridos nas regiões até dezembro de 2015.

Segundo divulgou o IBGE, a RMS, sem Itapetininga, possui 1.908.425 habitantes, 20.351 a mais que a estimativa de 2015. Com Itapetininga inserida, a RMS passa de 16ª para 15ª região mais populosa do Brasil, superando a Região Metropolitana de Grande Vitória, que tem, segundo o órgão, 1.935.483 habitantes. A RMS também aparece como a quarta maior do Estado, ficando atrás apenas da Grande São Paulo (21.242.939), Região Metropolitana de Campinas (3.131.528) e Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (2.475.879).

As cidades com maior índice de crescimento populacional no comparativo ao último Censo Demográfico, realizado em 2010, foram Iperó (20,6%), Araçariguama (20,4%), Boituva (17,6%), Araçoiaba da Serra (16,9%), Cerquilho (15,9%) e Jumirim (14%). Entre os municípios com menores índices de crescimento, o destaque ficou por conta de Tapiraí, que entre 2010 e 2016, segundo o IBGE, teve redução de dois habitantes, passando de 8.012 para 8.010. Outros municípios com baixo índice de crescimento foram São Miguel Arcanjo (4,4%), Piedade (5,3%), Porto Feliz (7,9%) e Ibiúna (8,1%).

O economista e titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) de Sorocaba, Geraldo Almeida, destaca que o crescimento populacional da RMS reforça o plano integrado de logística, pois indica a necessidade de um aeroporto comercial. “São todos potenciais usuários desse aeroporto. Também se beneficiam os shoppings e o comércio em geral.” A ampla região, afirma Almeida, deve atrair universidades e indústrias. Ele também lembra que as estimativas são parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Sobre Itapetininga, o secretário destaca que o município possui uma bacia leiteira economicamente forte, que leva desenvolvimento para o sul do Estado, além de beneficiar os outros 26 membros da RMS.

As estimativas da população residente para os municípios brasileiros, realizadas pelo IBGE, foram elaboradas a partir da projeção para cada estado. A esses dados são incorporados os resultados dos parâmetros demográficos calculados com base nos resultados do Censo 2010 e nas informações mais recentes dos registros de nascimentos e óbitos de cada município. Os números são atualizados anualmente e são utilizados oficialmente para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários.

Sorocaba está com 652.481 habitantes

O município de Sorocaba tem, atualmente, segundo as estimativas do IBGE, 652.481 habitantes, sendo o 9º município mais populoso do Estado e 14º mais populoso do Brasil, fora as capitais. Em seis anos, a cidade registrou o aumento de 65.856 moradores, o que corresponde a um crescimento de 11,2% no comparativo ao Censo 2010, que apontava uma população de 586.625. Em relação à estimativa divulgada no ano passado, que indicava 644.919 habitantes no município, a taxa de crescimento foi de 1,1%, um pouco acima da média nacional, de 0,80%.

Com a população maior do que a do Estado de Roraima, que tem 514.247 habitantes, Sorocaba, segundo a economista e professora da Esamc, Carla Giuliani, é uma das cidades com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e por isso atrai diversos investimentos. “Obviamente há interesse de muitas pessoas em busca de novas oportunidades”, analisa.

Geraldo Almeida, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e economista, afirma que o crescimento da cidade acima da média nacional se deve ao amplo parque industrial do município. Segundo ele, mesmo durante o período de recessão, a cidade continuou sendo atrativa para novas empresas e assim, novos habitantes. “É importante que com esse crescimento populacional toda a região se fortaleça economicamente, pois uma cidade puxa a outra.”

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