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Meio Ambiente

Polícia e Câmara acompanharão degradação e venda de nascente

Além da degradação que afeta as vertentes, imobiliária colocou placa de venda na barranca do córrego

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Erosão abriu valetas de mais de três metros de altura e córrego corre o risco de desaparecer do mapa

Erosão abriu valetas de mais de três metros de altura e córrego corre o risco de desaparecer do mapa

A Polícia Ambiental de Sorocaba vai neste sábado [17] à cabeceira do córrego do Laranjeiras, zona norte de Sorocaba, para averiguar as condições em que se encontram as nascentes que dão início à formação do riacho.

Na segunda-feira a degradação daquele manancial também será discutida na Câmara Municipal, quando o vereador Izídio de Brito (PT) apresentará um requerimento no plenário da casa para cobrar informações da Prefeitura sobre aquelas nascentes.

O parlamentar e a Polícia Ambiental tomaram conhecimento da degradação das nascentes após publicação da reportagem “Nascentes do Laranjeiras podem desaparecer”, publicada no começo da tarde de sexta-feira [16] no site www.smetal.org.br, veículo de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.

A reportagem apurou que, além das obras antigas construídas sobre inúmeras vertentes, como a duplicação da avenida Itavuvu e um terminal de ônibus urbano, o local sofre agora com a construção do Shopping Cidade, também erguido às margens das vertentes.

Fora as construções, as nascentes também são castigadas por lixo, como pneus velhos, restos de construções e erosões.

Manancial à venda
Para completar o perigo de desaparecimento do córrego, a área de aproximadamente 2,7 mil metros quadrados que abriga um resquício de mata ciliar que protege as vertentes restantes, formando o pequeno manancial, foi colocada à venda.

No começo desta semana uma imobiliária colocou uma placa de “vende” sobre a barranca do córrego.

“Amanhã [sábado] mesmo vamos enviar uma equipe para verificar as denúncias”, disse o capital Marco Aurélio da Polícia Ambiental.

A área estaria avaliada em R$ 1,3 milhão, aproximadamente R$ 500 o metro quadrado.

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