Cerca de 200 pessoas prestigiaram o lançamento do livro “O Quarto Poder – Uma Outra História”, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que aconteceu na manhã de sábado, dia 12, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).
Durante 40 minutos, o jornalista falou sobre histórias que constam na publicação e como foi o processo de criação de sua obra. “Esse livro ‘O Quarto Poder’ é uma tentativa de mostrar como funciona por dentro a indústria da televisão comercial no Brasil”, contou o autor.
Segundo Paulo Henrique, a publicação é um trabalho de quatro anos, que nasceu de um curso que ele deu em São Paulo sobre o tema. “Eu peguei as anotações, o roteiro para esse curso, e transformei em um livro. E, ao transformar em um livro, eu fui acrescentando a minha experiência pessoal como repórter”, lembrou.
“E então eu consegui finalmente reunir, depois de muitas mudanças, todas as caixas onde eu guardava os meu caderninhos de anotações”, completou o jornalista. Essas anotações estão presentes em diversos capítulos da obra.
No final da atividade, o jornalista concedeu autógrafos a todos os presentes.
Política atual
Paulo Henrique Amorim também comentou sobre a conjuntura política atual no Brasil, especialmente sobre o processo de golpe à democracia, através do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Ele relembrou o comentário do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) em resposta ao depoimento “farisaico” (hipócrita) do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que disse “o impeachment é um recurso perfeitamente legal e constitucional”.
“Sim, é constitucional o impeachment, mas não um impeachment sem crime. Impeachment sem crime é golpe de Estado”, criticou.
“Ficam então o PSDB e o PIG – Partido da Imprensa Golpista -, composto de Globo, Veja, Estadão e Folha, discutindo a lógica do processo constitucional do impeachment, sem reconhecer que não há impeachment sem crime”, completou o jornalista.
Paulo Henrique defendeu ainda a mudança na política econômica do país e a saída do Ministro da Fazenda Joaquim Levy do governo.
“Quando vocês forem às ruas na quarta-feira [dia 16] para defender o mandato da Dilma, defendam a Dilma e exijam a saída de Levi, porque o Levi já tem um ano de governo e não entregou a mercadoria. Desde que chegou ao Ministério da Fazenda a situação só piorou”, afirmou.
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