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Golpismo

Para CUT, medidas de Temer são um retrocesso de 30 anos

Em nota divulgada pela CUT no dia 24, a Central afirma que o presidente golpista, Michel Temer (PMDB), está retirando benefícios conquistados nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

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Foguinho/IMprensa SMetal

Vagner Freitas: Para presidente da Central, a luta e a união dos trabalhadores é fundamental neste momento

Após o anúncio das medidas econômicas do governo, na terça-feira, dia 24, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota na qual afirma que o presidente golpista, Michel Temer (PMDB), está retirando benefícios conquistados nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e também da Constituição de 1988.

Para a CUT, trata-se de um “retrocesso de três décadas”, que aponta para uma volta à política de direitos sociais da ditadura. “Mais uma vez os trabalhadores é que vão pagar a conta de um dos ajustes fiscais mais perversos dos últimos anos”, diz a central.

Segundo a nota, as medidas econômicas anunciadas “evidenciam que os golpistas estão colocando em prática as propostas que os empresários e o sistema financeiro exigiram como condição para financiar o golpe”.

Para a central, o projeto representado por Temer mostra descompromisso com os trabalhadores, os aposentados e a população de baixa renda. “Temer se uniu aos mais retrógrados setores da sociedade para implantar um programa neoliberal rejeitado nas urnas”, afirma. “Uma das propostas é desvincular o piso dos benefícios da Previdência do salário mínimo, reduzindo o poder de compra dos aposentados, que poderão receber menos de um salário mínimo por mês”, completa.

No documento, a entidade reafirma que medidas anunciadas foram derrotadas pela população em quatro eleições seguidas, desde 2002. “Só um governo interino, golpista e ilegítimo pode apresentar propostas tão perversas contra a classe trabalhadora”, reforça a CUT, que conclama todos os setores à resistência “contra esse estelionato golpista”, com manifestações de aposentados, atos nos locais de trabalho, paralisações parciais “e também a greve geral”.

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