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Empresas offshores

‘Panama Papers’ atinge políticos brasileiros

Políticos de partidos brasileiros têm contas em empresas offshores no exterior abertas pela companhia Mossack Fonseca, especializada em camuflar ativos usando companhias sediadas em paraísos fiscais

Imprensa SMetal
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Entre os envolvidos no esquema, está o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB)

Políticos de pelo menos sete partidos brasileiros têm contas em empresas offshores no exterior abertas pela companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em camuflar ativos usando companhias sediadas em paraísos fiscais. São eles: PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB.

Batizada de “Panama Papers”, na lista divulgada constam nomes de milhares de figuras mundiais – entre empresários, políticos, esportistas e personalidades culturais – titulares de offshores.

Os documentos foram obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo. No domingo, dia 3, veículos brasileiros ligados ao Consórcio começaram a divulgar os nomes dos correntistas, com destaque para políticos do PMDB: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o senador Edison Lobão – ambos investigados pela Operação Lava Jato.

Ao menos 57 brasileiros já relacionados à investigação da Polícia Federal aparecem nos documentos, ligados a mais de cem offshores criadas em paraísos fiscais. Cunha e Lobão negam a titularidade das empresas.

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