A formação e a trajetória do SMetal de Sorocaba mostra que a entidade caminha na mão certa ao seguir as orientações da Central Única dos Trabalhadores
Recentemente, uma reportagem publicada no jornal O Globo abordou o sindicalismo no país, mostrando que uma grande porcentagem de sindicalistas permanecem por mais de 10 anos de mandato em cargos de presidente e diretores.
A formação e a trajetória do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) mostra que a entidade caminha na mão certa ao seguir as orientações da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além de cumprir eleição de três em três anos, a iniciativa da entidade de adotar o Comitê Sindical de Empresa (CSE), fortalece a representação dos trabalhadores nas fábricas.
Na atual gestão houve renovação de mais de 60% da direção executiva e na direção geral houve ampliação de 115 para 136 dirigentes, contando com a participação de mais de 30 metalúrgicos jovens (até 35 anos). Sendo que metade deles estão em seu primeiro mandato.
A juventude metalúrgica além de representar uma renovação, contribui com a aproximação e o diálogo com a configuração da nova classe trabalhadora. Além de somar na qualificação do debate de questões sociais, ligadas à sociedade em geral.
Organizados em seu segmento, os jovens promoveram no dia 27 de junho, a palestra do militante negro Douglas Belchior, que trouxe elementos para a reflexão sobre a maioridade penal. O palestrante apontou sua fala para o conservadorismo do Congresso Nacional, que tenta retirar direitos da população e encarcerar a juventude. Após o debate o público também contou com show do grupo de rap sorocabano X-4.
Além de participar de encontros de formação sobre temas que estão na pauta do dia, como saúde, educação, resíduos sólidos e outras questões importantes, a Juventude Metalúrgica também está organizando o Torneio de Futgame e a 10ª edição do Rock dos Metalúrgicos, que já virou tradição (confira programação na página 4).
Para o SMetal, a defesa dos interesses coletivos está atrelada à difusão cultural, à formação mais humana, para que a categoria possa dar passos firmes em direção à construção de uma sociedade livre de preconceitos e mais consciente.
O tripé representatividade, formação e luta por direitos nos ajudam a avançar nas conquistas dos trabalhadores e continuar a mobilizar toda a categoria por um trabalho mais digno, por uma vida mais saudável e por um país mais soberano.
