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Outubro Rosa: FEM-CUT/SP na luta contra o Câncer de Mama

O Outubro Rosa já mobilizou milhares pessoas em todo o Brasil. A FEM-CUT fez a sua parte divulgando esta campanha que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da detecção do câncer de mama

Imprensa FEM-CUT
Guilherme Moura/Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba

Metalúrgicas de Pindamonhangaba durante palestra sobre a Campanha Outubro Rosa no Sindicato

O Outubro Rosa já mobilizou milhares pessoas em todo o Brasil. A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) fez a sua parte divulgando esta nobre Campanha que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações.

Detecção precoce

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico(a) ou enfermeiro(a) como parte de seu exame físico. No exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas da paciente na busca de nódulos ou outras alterações .

A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Monumentos e ações de conscientização

Principais pontos turísticos do País abraçaram a bandeira do Outubro Rosa. Órgãos do governo federal, do Congresso Nacional, dos governos estaduais, entidades internacionais e da sociedade civil promoveram debates, palestras, passeios ciclísticos e muitas atividades de conscientização em todo o País. A FEM-CUT/SP parabeniza todos os sindicatos dos metalúrgicos filiados pelas ações desenvolvidas em prol deste tema importante.
Dados

O câncer da mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), no Brasil, em 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Apesar de mais raros, o câncer de mama também acomete homens. Quando descoberto no início, a chance de cura chega a 95%.

Fatores de risco

Entre os fatores de risco de câncer de mama estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes também aumentam o risco de desenvolver a doença.

A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolver a doença. A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama. É recomendado que essa mulher converse com o médico para avaliação do risco e conduta a ser seguida.

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama. As mulheres, de todas as idades, devem ser orientadas a olhar, palpar e sentir suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure uma unidade de saúde.

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