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Operários paralisam duplicação da SP-264

Funcionários da Sobrenco Engenharia e Comércio, responsável pela obra de duplicação da rodovia João Leme dos Santos, paralisaram suas atividades nesta terça em protesto ao atraso no pagamento

Jornal Cruzeiro do Sul/Sabrina Souza
Adival Pino/Jornal Cruzeiro do Sul

Segundo informações obtidas no local, inicialmente a empresa prometeu os pagamentos para esta quarta-feira. Nesta terça adiou o pagamento novamente

Funcionários da Sobrenco Engenharia e Comércio, responsável pela obra de duplicação da rodovia João Leme dos Santos (SP-264), paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira em protesto ao atraso no pagamento de seus salários, que deveria ter ocorrido no último dia 30. A paralisação deve durar até a próxima terça-feira, já que diante do atraso os trabalhadores foram dispensados por uma semana pela empresa, que teria se comprometido a depositar os salários até a próxima sexta-feira.

Pela manhã, os trabalhadores deixaram caminhões e máquinas utilizadas na duplicação e permaneceram de braços cruzados no canteiro de obras, pouco antes da rotatória próxima ao campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). A dispensa, de acordo com funcionários que não quiseram se identificar, ocorreu no início da tarde. Depois disso, os operários foram para a casa.

Segundo informações obtidas no local, inicialmente a empresa prometeu os pagamentos para esta quarta-feira. Nesta terça-feira, adiou novamente e comunicou que os salários estariam disponíveis até sexta-feira. Diante da informação, os funcionários decidiram parar o trabalho até que os pagamentos estejam em dia.

O escritório da empresa em Sorocaba foi procurado e informou que somente a sede em São Paulo se pronunciará sobre a situação.A sede da Sobrenco na Capital também foi procurada e nenhum representante foi localizado para responder os questionamentos por telefone. Uma resposta por escrito deve ser enviada ainda hoje.

No dia 23 do mês passado, os operários paralisaram o serviço por uma hora, para protestar contra o não pagamento dos salários devidos pela empresa. Em agosto, os trabalhadores ficaram 28 dias sem receber.

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