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Palavra do presidente

O maior “repartidor” que pisou nesta terra nos ensina uma lição

Em artigo, o presidente do SMetal, Leandro Soares, convida os metalúrgicos a se unirem, enquanto classe, para ajudar quem mais precisa neste Natal

Leandro Soares, presidente do SMetal - publicado na Folha Metalúrgica n° 1025
Foguinho/Imprensa SMetal

Leandro Soares é funcionário da ZF do Brasil (Planta 2) e presidente do SMetal.

Como colocar a cabeça no travesseiro para dormir sabendo que mais de 35 mil famílias vivem com até R$89 per capita mensalmente em Sorocaba? Essa é uma pergunta que a diretoria do SMetal tem se feito constantemente.

Para nós, existe a certeza de que a entidade é engajada com a causa do combate à fome durante o ano inteiro. Por meio do Banco de Alimentos de Sorocaba (BAS), que é mantido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), milhares de famílias são atendidas e podem ficar um pouco mais distantes dessas estatísticas lamentáveis que assolam nossa cidade.

A Campanha Natal Sem Fome, por exemplo, é mais um dos inúmeros momentos em que voltamos nossos olhos para a causa e atuamos por aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social na região.

Entendemos que o papel dos governantes e políticos é, justamente, pensar na população que representam como um todo, mas, na prática, isso raramente acontece. É nesse momento que entram em cena as instituições socialmente engajadas com o povo, como o SMetal.

Novamente perguntamos: Como poderíamos colocar a cabeça no travesseiro a noite sabendo que tem gente indo dormir para não passar fome? É por isso que não pode existir omissão diante da insegurança alimentar e da pobreza.

A coletividade é a chave nesses momentos. Pois é somente por meio da união que conseguimos nos entender enquanto grupo, categoria e/ou classe. E, salvas proporções, estamos muito mais próximos de famílias em vulnerabilidade social do que da minoria milionária que compõe nosso país.

Esse erro não podemos cometer: achar que por termos um pouquinho a mais do que alguns, somos ricos, burgueses ou empresários. Somos todos, no final do dia, classe trabalhadora.

Este Sindicato entende que é preciso ser solidário, é preciso dividir o que temos. Que possamos seguir o exemplo do maior “repartidor” que já pisou nessa terra: Jesus Cristo. Um cara que, diante da fome do outro, não se omitiu e voltou seus esforços para multiplicar e alimentar quem tinha fome.

No mês que comemoramos seu nascimento, nada melhor do que amar como ele amou e repartir como ele repartiu. Foi essa a maior lição que Ele nos deixou.

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