No Fantástico, na Globo, dia 20, matéria especial: pessoas incapacitadas têm o auxílio-doença negado pelo INSS.
Entre os trabalhadores metalúrgicos é pior: para doentes do trabalho, além de prejudicar tratamentos, há condenação a se expor aos fatores de risco que já o adoeceram. “Te vira com a empresa” é o que resulta de perícias restritas pelo sistema, pela limitação técnica, inexperiência. Desrespeito às Leis da própria Previdência e ao Código de Ética, por treinamentos, costumes e pressões. O resultado: mais doentes, mais impunidades, mais processos judiciais. Desrespeitam prescrições de médicos assistentes, evidências técnicas e epidemiológicas.
Dizer que o papel do médico assistente e do médico perito é diferente, é balela, é mentira. No início e no fim o interesse é preservar a saúde e prevenir doença, somente o meio pode ser diferente.
Isso é fruto de política que, justificada por ajustes contábeis e de benefícios indevidos, avançou o sinal. Interesses não públicos, preconceitos e interesses corporativos se somaram e ampliam essas restrições. Virou obsessão por “mostrar serviço”; há os que pensam que o ‘dinheiro é seu’ além de interesses ainda menores. Os maestros articulam: pelo fim da previdência pública e por isentar responsabilidades do empregador.
É pauta para esse início de ano, de governo; para mobilizações e lutas. A resposta do Presidente do INSS à matéria da Globo, elogiando essa política pela redução de custos, aponta a urgência da Luta!