Quando o ex-presidente Lula dizia que “nunca antes na história deste país”, para expressar o desenvolvimento econômico e social do Brasil, a mídia tucana criticava o presidente e fazia chacota de suas declarações.
Pois bem, agora podemos transportar a frase do Lula para cá e dizer: “nunca antes na história houve tantos metalúrgicos na região de Sorocaba”. Segundo estudo recente da subseção do Dieese, somos mais de 44 mil metalúrgicos na região.
Nos períodos dos ex-presidentes Collor, Itamar e FHC, a categoria metalúrgica na região oscilava entre 18 e 20 mil trabalhadores.
Mesmo antes, no auge da industrialização regional dos anos 70 e início dos 80 – quando Mairinque e Alumínio faziam parte da base metalúrgica de Sorocaba – a categoria não chegava a 40 mil.
A partir de 1983, quando houve o desmembramento da base de Mairinque e Alumínio, a categoria metalúrgica na região de Sorocaba foi reduzida em 8 mil, passando a somar pouco mais de 30 mil trabalhadores para efeito de estudo de emprego no setor.
Nos anos 90 vieram os planos econômicos de Collor e FHC e o número de metalúrgicos ficou sempre abaixo de 20 mil, permanecendo assim por mais de uma década.
No primeiro ano do governo Lula, em 2003, o número de trabalhadores do setor na região saltou para mais de 23 mil e foi crescendo ano a ano, chegando a 41.315 em 2008, antes da crise mundial atingir o Brasil.
Com o desaquecimento da produção, em 2009, o número de metalúrgicos locais caiu para 36.300. Mas o Brasil saiu rapidamente da crise internacional e, já em 2010, a categoria voltou a crescer e chegou a 42.500 trabalhadores.
Agora, com dados atualizados até março deste ano, o crescimento da categoria bateu novo recorde e soma 44.055 metalúrgicos nas 14 cidades na área de abrangência do Sindicato.
E antes que o governo tucano de Sorocaba venha dizer que isso é fruto de uma política municipal, é bom esclarecer: proporcionalmente, os empregos em Sorocaba cresceram menos do que a soma das cidades vizinhas.
Estatísticas dos anos 80 e 90 apontavam que 90% dos metalúrgicos da região trabalhavam em Sorocaba. Atualmente esse índice caiu para 82%. Isso significa que 18% da categoria (ou quase 8 mil metalúrgicos) trabalham em municípios como Piedade, Iperó, Araçariguama, São Roque, entre outros.
Os números comprovam que a presidenta Dilma está empenhada em aprimorar os mecanismos de desenvolvimento econômico e social do Brasil, iniciados no governo do presidente metalúrgicos Luiz Inácio Lula da Silva.