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Nova reforma sacrifica direitos fundamentais

Entre os pontos da Medida Provisória, chamada de minirreforma trabalhista, estão: fim do e-social, trabalho aos domingos e feriados e permissão para não ter registro de ponto

Imprensa SMetal
Divulgação

A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 13, o texto-base da Medida Provisória que é chamada por minirreforma trabalhista. O texto irá para votação no Senado ainda neste mês.

Diversas entidades publicaram nota em conjunto repudiando a série de ações que a medida propõe para garantir o amplo exercício da iniciativa privada, em desprezo aos princípios de proteção e de garantias trabalhistas.

Entre outros itens, as associações nacionais dos Procuradores do Trabalho, a dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Brasileira de Advogados Trabalhistas e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho denunciam:

• a submissão dos direitos sociais aos interesses econômicos;

• a relação de emprego sem proteção trabalhista;

• a extinção da responsabilidade do grupo econômico por encargos trabalhistas;

• a liberação do trabalho em domingos e feriados, extinção da jornada especial de operadores de telemarketing e flexibilização do registro de jornada.

De acordo com a advogada do SMetal, Erika Mendes, “os direitos fundamentais dos trabalhadores estão sendo submetidos aos interesses econômicos, com violação a direitos consolidados na Constituição Federal, o que provocará retrocesso social e insegurança para os próprios empregadores com as discussões judiciais que serão travadas”.

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