Mais de 70 mil trabalhadores e trabalhadoras manifestaram-se em São Paulo, no dia 22, pelo Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência.
O protesto é contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que retira direitos, diminui os valores dos benefícios, aumenta o tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres terem direito à aposentadoria.
As mobilizações contra a proposta, que desmonta a previdência social, continuarão a ocorrer. “É importante nos mantermos unidos para defendermos e assegurarmos uma aposentadoria digna e os benefícios do INSS”, afirma o presidente do SMetal, Leandro Soares.
Em Sorocaba, o SMetal promoveu o debate sobre o impacto da proposta no dia 20, com o sociólogo e coordenador do Dieese, Fausto Augusto Jr. Mais de 250 pessoas, de diversos segmentos, participaram do evento.
Entre vários pontos abordados, Fausto explicou que a aposentadoria especial, para quem trabalha com exposição a agentes agressivos a saúde, praticamente acabaria se for aprovada essa reforma.
De acordo com Leandro, haverá mais atividades para orientar a categoria e a sociedade sobre essa proposta perversa, assim como assembleias nas portas das fábricas.