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Editorial

Nossa campanha é por mais direitos, sem retrocesso!

O SMetal, junto com outros sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), está engajado na campanha permanente contra a retirada de direitos duramente conquistados pelos trabalhadores

Imprensa SMetal
Arte: Lucas Delgado/Imprensa SMetal

A campanha salarial deste ano vai muito além de reivindicar o aumento salarial. O SMetal, junto com outras entidades sindicais filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), está engajado na campanha permanente contra a retirada de direitos duramente conquistados pelos trabalhadores.

São amplas as mobilizações da sociedade contra o governo golpista de Michel Temer (PMDB), que anuncia diariamente a flexibilização dos direitos e até a intenção de extinguir a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Em Sorocaba, já ocorreram três atos “Fora Temer”, sendo que o mais recente aconteceu na praça central, no sábado, dia 18. Em todo o interior de São Paulo e nas capitais do país, o povo se manifesta contra os insultos promovidos por esse governo golpista.

Se forem efetivadas por Temer (PMDB) as reformas trabalhista e da previdência, toda a classe trabalhadora sairá perdendo. Os prejuízos remontam num retrocesso à década de 40. Metalúrgicos, bancários, professores, saúde, serviços, petroleiros, aposentados, ninguém estaria a salvo.

Por isso, os sindicalistas da CUT defendem a unidade nas campanhas salariais, que incluem cláusulas sociais, além dessa manutenção dos direitos trabalhistas, como férias e 13º.

Está mais do que na hora dos trabalhadores se unirem contra esse avanço conservador de oportunistas de plantão. Eles tiraram a presidente Dilma do poder por motivos óbvios: poder governar para as elites novamente.

Os próprios ministros da Justiça e da Casa Civil do governo interino de Temer já anunciaram publicamente que são a favor da terceirização ampla, que tem como consequência uma precarização do trabalho e a favor também de se acabar com as garantias do trabalhador via Consolidação das Leis Trabalhistas.

Até os ministros do Tribunal Superior de Justiça já se manifestaram contra esses absurdos do atual governo federal e publicaram um manifesto, no qual reforçam que vão lutar para combater essa “desconstrução do direito do trabalho”.

Não admitimos o retrocesso! Exigimos respeito ao trabalhador brasileiro e o reestabelecimento da democracia neste país!

Por isso, para as negociações da campanha salarial deste ano será preciso muita mobilização e resistência às forças conservadoras. Os empresários estão se sentindo em casa com esse atual governo e nós, do movimento sindical, vamos para o enfrentamento se for preciso. Nenhum direito a menos, sem golpe, por mais empregos e direitos!

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