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Campanha Salarial

Negociação com Fundição termina sem avanço

Terminou sem avanço a rodada de negociação da Campanha Salarial entre a FEM-CUT/SP e a bancada patronal da Fundição, realizada na sexta-feira, dia 13, na sede da entidade, na Paulista

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Rodada de negociação FEM-CUT/SP e Fundição – 13 de setembro de 2013

Terminou sem avanço a rodada de negociação da Campanha Salarial entre a FEM-CUT/SP e a bancada patronal da Fundição, realizada na sexta-feira, dia 13, na sede da entidade, na Paulista.

Dirigentes da FEM e dos sindicatos metalúrgicos filiados debateram as cláusulas econômicas, mas não chegaram a nenhum consenso a respeito de proposta. “Já informamos a todas as bancadas patronais que os nossos sindicatos farão assembleias até domingo, 15, que aprovarão o aumento das mobilizações e prepararão paralisações, caso as bancadas patronais não apresentem propostas aceitáveis”, disse o presidente da Federação Metalúrgica cutista, Valmir Marques da Silva, Biro Biro.

As negociações com os grupos patronais continuam e a tendência é que se até segunda-feira, 16, não houver avanço nas negociações a Federação entregará comunicados de greve. Não há, por enquanto, agenda com a bancada da Fundição.

Propostas reprovadas

A FEM reprovou até agora quatro propostas de reajustes salariais apresentadas pelas bancadas patronais dos Grupos 3 (autopeças, forjaria e parafusos, 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros), Estamparia e Grupo 2 (máquinas e eletrônicos).

O G3 ofereceu aumento salarial de 6,8% (reposição integral da inflação do período da data-base da categoria metalúrgica, 1º de setembro, 6,07% e 0,69% de aumento real). Já o G8 e a Estamparia propuseram o pagamento imediato do INPC e 1,5% de aumento real em janeiro de 2014.

O G2 propôs um acordo pelo período de dois anos que ficaria: INPC neste ano e 0,5% de aumento real em março do ano que vem e INPC mais 0,5% em março de 2015. Na última rodada com o G10 (que reúne os setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros), a bancada ofereceu aumento salarial de 6,5%, também reprovada pela Federação.

Próxima rodada

A FEM continua a rodada de negociação com a bancada patronal do Grupo 3 na segunda-feira, 16, às 10h, na sede da entidade patronal, no Sindipeças. Já os demais grupos patronais ainda não há agendas, mas o processo de negociação continua.

Principais reivindicações da FEM-CUT/SP

As principais reivindicações são a reposição integral da inflação, o aumento real no salário, a valorização nos pisos salariais, a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e a ampliação e unificação de direitos em Convenção Coletiva de Trabalho.

A Campanha Salarial da FEM tem pauta cheia, ou seja, serão negociados com os patrões a renovação, a melhoria e a ampliação das cláusulas econômicas (aumento salarial e pisos) e sociais.

Confira a abaixo os setores metalúrgicos da base da FEM em Campanha:

Data-base: 1º de setembro
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Total:75.500

Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos)
Total: 51 mil

Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros)
Total: 36 mil

Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros)
Total: 35 mil

Estamparia
Total: 4.000

Fundição
Total: 4.000
Total: 205,5 mil metalúrgicos em Campanha

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