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Não houve julgamento. Houve massacre

A burguesia conspira para transformar Joaquim Barbosa em um novo Collor de Mello, o falso "caçador de marajás" criado pela Globo para derrotar Lula em 1989. E essa nova cria da mídia tende a ser pior

Subsede CUT Sorocaba (Subsede Regional e sindicatos filiados)

A burguesia conspira para transformar Joaquim Barbosa em um novo Collor de Mello, o falso “caçador de marajás” criado pela Globo para derrotar Lula em 1989. E essa nova cria da mídia tende a ser ainda pior, pois preside a mais alta Corte do Brasil e, mesmo assim, afronta covardemente as bases legais da nossa democracia.

O circo chamado “julgamento do mensalão” (Ação Penal 470), nomeado e promovido pela mídia de estimação da elite burguesa, exigiu dos acusados que eles provassem inocência, quando o Estado de Direito determina que é obrigação do acusador provar a eventual culpa do acusado.

José Genoíno, José Dirceu e Delúbio Soares foram esculhambados publicamente e presos sem que nenhum crime tivesse sido provado contra eles. Não houve roubo, enriquecimento, formação de quadrilha ou desvio de dinheiro público. Só houve suposições de Barbosa amplificadas pela imprensa golpista.

Barbosa, do alto de sua vaidade, de seu desequilíbrio e da sua sensação de onipotência, mandou trancafiar, no dia da Proclamação da República, três lideranças que lutaram pela liberdade e pela democracia que todos os brasileiros usufruem hoje.

A data claramente foi escolhida para dar mais impacto no noticiário. Feito o estrago, Barbosa foi aproveitar o feriado no Rio de Janeiro.

Quem não conhece a biografia de Genoíno, Dirceu e Delúbio, deveria se informar. Eles combateram a ditadura militar e defenderam a justiça social. Por isso, foram perseguidos, presos, exilados.

Genoíno foi torturado no início dos anos 70. Agora, quatro décadas depois, o velho guerrilheiro sofre nova tortura. Genoíno, um senhor com sérios problemas cardíacos, é vítima do ódio que a burguesia alimenta contra os avanços sociais proporcionados pelos governos populares de Lula e Dilma Rousseff.

Todo jurista sério aponta atropelos jurídicos escandalosos na Ação Penal 470. A própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cobra do Conselho Nacional de Justiça que investigue a conduta de Joaquim Barbosa.

As agressões de Barbosa à Constituição são um atentado contra a sociedade. As exceções às regras jurídicas são inspiradas em tribunais medievais e podem resultar em ditaduras violentas, como a que a Globo apoiou no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80.

A subsede da CUT em Sorocaba, a exemplo de todos os brasileiros honestos e trabalhadores, clama pelo fim da corrupção e por Justiça. Mas o que se viu na AP 470 está longe de ser justiça.

Genoíno, Dirceu e Delúbio são presos políticos. São vítimas de vingança política arquitetada pela burguesia e executada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto os petistas são expostos à execração pública, as acusações de corrupção contra o PSDB, como o mensalão mineiro, anterior à AP 470; e as fraudes no metrô paulista, seguem sem julgamento.

A CUT conclama a população a proteger a democracia e a verdade. As prisões ilegais colocam a sociedade sob risco de barbárie. Os brasileiros já combateram ameaças semelhantes e venceram. Podem fazê- lo novamente.

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