Estudantes e pais de alunos querem explicações sobre o não funcionamento do Sabe Tudo
O prédio do Sabe Tudo anexo à Escola Municipal Amin Cassar, no Jardim Santa Cecília, foi entregue em setembro de 2011, porém, até o momento, nenhuma atividade foi realizada no local. Moradores e pais de alunos realizaram um protesto ontem, em frente ao prédio, e pediram esclarecimentos sobre a demora para a inauguração da unidade.
O aposentado Cláudio Batista, 43, organizou o protesto e disse que o local tem sido usado para tráfico de drogas e frequentemente é alvo de vandalismo. A dona de casa Carla Tatiane de Carvalho, 26, conta que “o espaço fica aberto o dia todo e entra quem quer”. Ela relembra que poucos dias após a conclusão das obras, vândalos invadiram a unidade e depredaram mesas, cadeiras e até mesmo uma pia instalada no local.
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Morador do bairro, o locutor Silvio José Cruz, 45, destaca que grande parte da fiação elétrica do Sabe Tudo já foi furtada. “Outro problema é a falta de manutenção. Tem um cano estourado, que causa muito vazamento de água”, pontua. Temendo pelo bem-estar dos alunos, Cruz demonstra preocupação com o acúmulo de água por conta da epidemia de dengue que a cidade enfrenta. “Eles jogaram fora o nosso dinheiro”, afirma o locutor.
Reforma
A Secretaria de Educação (Sedu) informa que nos próximos dias será assinado contrato para reforma do Sabe Tudo, mas não diz porque a unidade ficou três anos e meio sem funcionar. O prazo para execução da obra é de 60 dias. Atualmente, são 31 unidades em funcionamento. Os cursos são ministrados pelo Projeto Pérola. A Guarda Civil Municipal (GCM) informa que mantém a ronda escolar nas unidades municipais, bem como o patrulhamento preventivo nas áreas de próprios públicos. A Sedu afirma, ainda, que uma empresa especializada esteve na EM Professor Amin Cassar para verificar o vazamento de água e vai providenciar o reparo. (Supervisão: Cida Vida)
