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Aumento na Alíquota

Modificações não alteram essência cruel da Reforma da Previdência

De acordo com economista do Dieese, com a proposta do governo, o trabalhador vai pagar mais e receber menos quando for se aposentar

Imprensa SMetal
Roberto Parozotti/CUT
Movimentos sindicais e sociais continuam sem mobilizando para barrar a Reforma da Previdência

Movimentos sindicais e sociais continuam sem mobilizando para barrar a Reforma da Previdência

Divulgação

No dia 13 deste mês, o relator da Reforma da Previdência na Comissão Especial, Samuel Moreira (PSDB), apresentou um relatório com modificações na Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Entre elas, a retirada dos cortes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), das mudanças na aposentadoria rural e a capitalização.

Mas, de acordo com o economista da subseção do Dieese dos Metalúrgicos de Sorocaba, Fernando Lima, a essência da reforma continua a mesma, de rebaixar os valores dos benefícios e de dificultar ainda mais a aposentadoria.

“A proposta continua escandalosa. Para receber o valor integral da aposentadoria seria preciso trabalhar até 65 anos para homem e 62 para mulher e, ambos, ter ainda 40 anos de contribuição. Pela proposta, o trabalhador tem que contribuir mais para receber menos, pois ela aumenta de 11% para 14% a alíquota de contribuição para quem recebe na faixa de R$ 3.000,01 a R$ 5.839,45. Para frisar, se for aprovada, pagaríamos mais todo mês para receber bem menos na aposentadoria”, explica o secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Silvio Ferreira, que também é formado em economia.

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Aposentadoria contribuição mudança paga pec previdencia recebe reforma
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