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Campanha salarial

Metalúrgicos de várias regiões se mobilizam por reajustes

Os sindicatos filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), como Sorocaba, Taubaté, Itu, Salto e Cajamar, têm realizado mobilizações em porta de fábrica para agilizar as negociações

Imprensa SMetal
Foguinho/SMetal

Metalúrgicos de Itu iniciaram mobilizações há cerca de 20 dias

Os sindicatos filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), como Sorocaba, Taubaté, Itu, Salto e Cajamar, têm realizado mobilizações em porta de fábrica para agilizar as negociações da campanha salarial da categoria.

Os metalúrgicos de Itu já iniciaram as mobilizações há cerca de 20 dias. “Com esta proposta frustrante do G3, falaremos para os trabalhadores que os patrões estão nos enrolando muito e, por isso, temos que nos unir e parar”, afirma o presidente do Sindicato, Dorival Jesus do Nascimento.

Silvio Ferreira, diretor executivo do SMetal Sorocaba, disse que a categoria metalúrgica está apreensiva. “Estamos no mês da nossa data-base e até agora nada. Aumentaremos as assembleias nas portas das fábricas nos próximos dias. A nossa unidade é fundamental neste momento”, pontua.

Alexandro Garcia, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Salto, falou que foram realizadas assembleias prolongadas em fábricas dos setores de autopeças e estamparias na região e serão iniciadas mobilizações nas empresas de máquinas a partir desta quarta. “O remédio correto para a intransigência patronal é greve”, frisa.

Mais mobilizações na base FEM

Em Taubaté, a categoria também está mobilizada. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Hernani Lobato, falou que os trabalhadores estão prontos para parar. “Comunicaremos as empresas do G3 nesta quarta (10) sobre o aviso de greve e se não houver uma melhora na proposta econômica vamos cruzar os braços”, disse.

O diretor da Federação e do Sindicato dos Metalúrgicos de Cajamar, José Carlos, criticou o oportunismo dos patrões que estão se aproveitando de um cenário que não está favorável em alguns setores para reduzir o ganho dos trabalhadores. “Jamais aceitaremos isso. Vamos intensificar as mobilizações para que os resultados repercutam nas mesas de negociação”, alerta.

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