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Mobilização sindical

Metalúrgicos da Tamboré recebem assembleia da Campanha Salarial

Neste ano, o tema escolhido para a Campanha Salarial foi “A Luta Continua Pela Reconstrução dos Direitos, dos Salários e da Democracia”

Caroline Queiróz Tomaz/Imprensa SMetal
Janaina Caldeira

A Tamboré é representada pelo Grupo 8 e trabalha com extrusão e produção de perfis de alumínio para a construção civil e indústria

Na manhã desta quarta-feira, 20, os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) realizaram assembleia da Campanha Salarial com os trabalhadores da empresa Tamboré, no bairro Cajuru, em Sorocaba.

De acordo com Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), vice-presidente do SMetal e responsável pelas negociações na empresa, os pontos prioritários para os metalúrgicos da Tamboré são: valorização do vale-compras e diminuição do valor descontado por alimentação feita no refeitório.

Além disso, os trabalhadores da fábrica consideram imprescindível a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que desde a última data-base dos metalúrgicos, em 1º de setembro de 2023, acumulou 4,06% em perdas salariais. O aumento real no salário, para além da reposição da inflação, também é um pleito dos metalúrgicos.

“As assembleias mostram o potencial de mobilização da nossa categoria. Nas próximas semanas estaremos na porta das fábricas para construir, aos trabalhadores da base, a nossa Campanha Salarial”, afirmou Verdinho nesta quarta.

Neste ano, durante a plenária da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-SP) o tema escolhido para a Campanha Salarial foi: “A Luta Continua Pela Reconstrução dos Direitos, dos Salários e da Democracia”.

Um dos eixos que norteiam as negociações neste ano é a valorização das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). Esse tema foi abordado na Tamboré pelo presidente do SMetal, Leandro Soares.

“As cláusulas econômicas são fundamentais, pois falam daquilo que têm impacto no nosso bolso. Mas as cláusulas sociais impactam em nossa saúde, segurança, e outros benefícios. A valorização da CCTs é pauta fundamental para este Sindicato”, disse.

Desde a última semana, a FEM/CUT-SP está se reunindo com as bancadas patronais para construir propostas nos grupos, mas, até o momento, os empresários não apresentaram nenhum acordo para os representantes sindicais. Nesta quarta, a Federação se reuniu com o Grupo 2 (Sinaees e Sindimaq) e com o Sicetel, em São Paulo.

Reuniões acontecem esta semana com o G3 (Sindipeças, Sindforja e Sinpa), Grupo 2 (Sinaees e Sindimaq) e Sicetel | Foto: Reprodução 

“Nosso compromisso é repor integralmente a inflação e garantir aumento real para a categoria. Como todo ano, as negociações não são fáceis, é preciso muita luta para termos a valorização que merecemos”, disse Erick Silva, presidente da FEM/CUT-SP sobre as negociações.

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