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Metalúrgicos da Syl completam nove dias de greve

Ao invés de procurar o diálogo, empresa procurou o Tribunal para que ele resolvesse uma questão interna com os trabalhadores

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Sindicato esperava que empresa levasse proposta na reunião com o TRT, mas não aconteceu

Sindicato esperava que empresa levasse proposta na reunião com o TRT, mas não aconteceu

Os metalúrgicos da empresa Syl, fabricante de autopeças instalada na zona industrial de Sorocaba, completaram nesta quinta-feira, dia 3, nove dias de greve. Os cerca de 300 funcionários optaram pela paralisação para exigir da fábrica uma proposta de política interna que valorize os cargos e os salários de todos os trabalhadores.

Em audiência no Tribunal Regional do Trabalho em Campinas, no último dia 30, a Justiça sugeriu que os trabalhadores dessem um voto de confiança à empresa e voltassem ao trabalho. Em contrapartida, a empresa deveria apresentar uma nova proposta de revisão da grade salarial em 30 dias.

O Sindicato colocou a proposta sugerida pelo TRT em votação na porta da fábrica na quarta, dia 2, mas os trabalhadores a rejeitaram e decidiram por manter a greve.

A sugestão do TRT foi rejeitada por unanimidade pelos trabalhadores do primeiro e segundo turnos. Eles decidiram manter a paralisação até que a empresa apresente uma proposta de política salarial satisfatória.

A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª região, em Campinas, aconteceu na segunda-feira, dia 30. O Sindicato tinha expectativa que a empresa apresentasse uma proposta de acordo na audiência, o que não aconteceu.

Desde o dia 25
Desde o dia 25 de abril os trabalhadores da fabricante de freios para veículos estão parados devido ao que o Sindicato dos Metalúrgicos classifica como “falta de transparência e de justiça na grade de cargos e salários da Syl”.

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