Masaki retornou em 2012 ao Brasil e em Sorocaba, ele atua em comunidades carentes com campanhas para arrecadar agasalhos
Há quatro anos trabalhando na Toyota, em Sorocaba, o metalúrgico Adriano Masaki Inoue, 32, cresceu acompanhando seus pais em realizações de projetos sociais.
Com essa bagagem da infância ele se deixou influenciar pela essência da solidariedade e hoje desenvolve ações que ajudam pessoas carentes a superar dificuldades como o frio e a fome.
A primeira ação social aconteceu há sete anos, conta Masaki, quando ele ainda morava em Nagoya, no Japão. Ele conta que presenciou alguns moradores de rua morrendo por causa do frio e se sentiu incomodado resolvendo ajudá-los.
“Eu comentei com uma vizinha sobre o que tinha visto e nós combinamos de pegar agasalhos com alguns amigos para ajudar os moradores de rua. Aquilo foi tomando proporção e de repente, nós estávamos com 30 pessoas querendo contribuir. Aquela ação passou a salvar a vida das pessoas e chamou atenção das autoridades japonesas, que também começaram a nos ajudar”, explica.
Fazer o bem
Masaki retornou em 2012 ao Brasil e em Sorocaba, ele atua em comunidades carentes com campanhas para arrecadar agasalhos.
Há quatro anos ele decidiu fazer uma postagem em rede social pedindo doações e aos poucos os amigos foram ajudando e a corrente do bem foi só aumentando. “No primeiro ano era eu e mais dois amigos, no segundo, tinha cinco e agora em 2016 teve mais de 15 pessoas que contribuíram. Conseguimos uma média de 600 agasalhos, foi uma benção, deu pra atender muitas pessoas”, afirma.
Segundo ele, os agasalhos que sobraram foram distribuídos para outras instituições como o Hospital Psiquiátrico Vera Cruz e a Vila dos Velhinhos.
Outros trabalhos sociais
Masaki também é voluntário em mais duas instituições filantrópicas, na entidade Irmã Francisca, que ele ajuda na assistência às gestantes em comunidades carentes e a outra instituição é a Casa do Caminho, onde são desenvolvidas atividades de prevenção às drogas com crianças em situação de vulnerabilidade social.
O metalúrgico segue a máxima: “todo amor que você doa pra alguém necessitado, volta em dobro pra você. Às vezes, eu não consigo atingir meu objetivo, mas não me culpo por isso, pois sei que estou dando o meu melhor”.
Ele sabe que não pode mudar o mundo, mas tem a certeza de que está fazendo a sua parte.
