Coletivo é uma palavra que tem origem no latim (collegiere) e significa “colher junto” ou “reunir”. Esses são dois dos inúmeros objetivos que o Coletivo de Mulheres do SMetal tem. A partir deste ano, as 7.761 metalúrgicas que hoje atuam em Sorocaba e nas cidades da região poderão contar com as dirigentes sindicais Cleide Bueno (Flextronics), Lindalva Martins (Flextronics), Nazaré da Silva (Flextronics), Priscila Silva (Gestamp) e Priscila da Costa (Apex).
Atualmente, as mulheres formam 18,93% do total de metalúrgicos empregados na base do SMetal. Além de ser uma pequena parcela da categoria, elas ainda enfrentam obstáculos dentro de um ambiente de trabalho masculinizado.
“Em uma situação delicada, uma mulher raramente vai se sentir confortável em pedir ajuda para um homem. É preciso escuta ativa para compreender esses anseios. Existimos como um Coletivo que será feito pela força das mulheres metalúrgicas para escutar cada uma das nossas”, afirmam as dirigentes.
Diante disso, o Sindicato percebeu a necessidade de um grupo que possa ouvir as demandas dessas companheiras e pensar em iniciativas que protejam os direitos das mulheres e as defendam do machismo diário.
A perspectiva é de que o Coletivo leve ao debate temas importantes como: equidade salarial entre homens e mulheres dentro das fábricas; funções de trabalho que estejam adequadas para cada um dos gêneros; políticas permanentes de contratação feminina e valorização da mão de obra, inteligência e capacidade das mulheres, promovendo crescimento profissional dentro das empresas.
O SMetal e toda sua diretoria celebram o surgimento de mais uma ferramenta que será essencial na defesa dos direitos das trabalhadoras. Confira abaixo um pouco sobre as dirigentes membros do Coletivo de Mulheres do Sindicato: