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Emprego

Mercado de trabalho fica estável mas ainda há 9 milhões de desempregados

Pesquisa mostra que, com relação ao mesmo período do ano passado, o número de desempregados caiu 11,2%, no entanto ainda há 9 milhões sem emprego e 38 milhões na informalidade

Rede Brasil Atual
Agência Brasília
IBGE aponta que os empregados com carteira assinada (no setor privado) são 36,8 milhões

IBGE aponta que os empregados com carteira assinada (no setor privado) são 36,8 milhões

A taxa média de desemprego, calculada em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, ficou estável e caiu de forma significativa em relação a igual período do ano passado (11,2%). Assim, segundo o IBGE, foi o menor índice para este período desde 2015. Os resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (17).

Com isso, o número de desempregados foi estimado em 8,9 milhões. Estável ante o trimestre anterior e queda de 25,3% na comparação anual (3 milhões de desempregados a menos).

Já os ocupados são 98,6 milhões: -1% no trimestre e 3,4% a mais em um ano. E a população fora da força de trabalho soma 66,3 milhões, com crescimento de 2,2% nas duas bases de comparação.

Com e sem carteira assinada

Segundo a pesquisa sobre as taxas de desemprego no Brasil, o IBGE aponta que os empregados com carteira assinada no setor privado são 36,8 milhões, com estabilidade no trimestre e crescimento de 6,5% em um ano. Os que estão sem carteira (13,1 milhões) também têm estabilidade no trimestre e alta de 5,9% no período de 12 meses. Já os trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) ficam estáveis nos dois casos.

O IBGE estima em 21,5 milhões os chamados “subutilizados”, que são pessoas que gostariam de trabalhar mais. Esse contingente caiu 5,2% em três meses e 22,5% em um ano. O total de pessoas em situação de desemprego e que deixaram de procurar trabalho, os chamados desalentados (3,9 milhões), também caiu: 5,3% e 16,7% respectivamente. Eles são 3,5% da força de trabalho.

Por sua vez, no setor público são 11,8 milhões de empregados. Queda de 4% no trimestre e alta de 3,9% na comparação anual.

Informais são 38,5 milhões

Ainda alta, a taxa de informalidade segue tendência de leve declínio. Agora, está em 39% dos ocupados, ante 39,1% no trimestre anterior e 40,4% em igual período de 2022. São 38,5 milhões de informais.

Entre os setores, em relação ao ano passado a ocupação cai 4,5% na agricultura e sobe 3,5% no comércio/reparação de veículos. Também cresce em alguns setores de serviços, como transporte, armazenagem e correio (9,8%), além do trabalho doméstico (4,4%).

Estimado em R$ 2.835, o rendimento médio cresceu 1,6% no trimestre e 7,7% em um ano. A massa de rendimentos (R$ 275,1 bilhões) ficou estável no primeiro caso e cresce 11,9% em 12 meses.

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