Cerca de 40 mil pessoas participaram da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora nas ruas centrais de São Paulo nesta quarta-feira, dia 9. O objetivo da manifestação foi chamar a atenção do governo e do Congresso para a pauta de reivindicações apresentada pelas centrais sindicais no ano passado.
Os principais itens da pauta dos trabalhadores são a redução da jornada para 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, correção da tabela do Imposto de Renda, arquivamento do PL 4.330 (que amplia a terceirização) e manutenção da política de valorização do salário mínimo.
“O Congresso tem de aprovar a nossa pauta. Esse é o momento. Em ano eleitoral, eles vêm atrás de voto e para ter voto de trabalhador tem de atender a pauta da classe trabalhadora”, afirmou o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, no início da marcha, por volta das 11h.
A subsede da CUT de Sorocaba formou uma caravana de cinco ônibus lotados de trabalhadores de diversas categorias profissionais para participar da passeata em São Paulo, que começou na Praça da Sé e terminou no Masp, na Avenida Paulista.
A marcha foi organizada conjuntamente pela CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT.
Mídia que mente
Nota da CUT no final da tarde criticou os veículos de comunicação que divulgaram um público de 3 mil pessoas na marcha. “Absurdo. Quem esteve lá ou viu a movimentação sabe que isso é mais uma grande mentira dos órgãos de imprensa de sempre. Havia mais de 40 mil pessoas na manifestação”, afirma Alex Sandro Fogaça, dirigente metalúrgico de Sorocaba que participou do ato.
As centrais vão entregar novamente a pauta de reivindicações ao Governo F ederal e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
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