Em São Paulo, metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias, além de estudantes e camponeses marcaram presença na concentração no Largo da Batata
O povo saiu às ruas no final da tarde de quinta-feira, dia 20, em várias capitais do Brasil em defesa da democracia.
Em São Paulo, metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias, além de estudantes e camponeses marcaram presença na concentração no Largo da Batata, seguindo em passeata até a avenida Paulista, passando pela avenida Rebouças.
A estimativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP) é de que aproximadamente 90 mil pessoas se manifestaram no ato que durou quatro horas, por direitos, liberdade e democracia e que foi convocado por cerca de 50 entidades da sociedade.
Durante a concentração, no Largo da Batata, a polícia militar já tinha estimado 60 mil manifestantes. Mesmo com uma chuva fina, que caiu no início da noite, crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas de todas as etnias, até cidadãos cadeirantes podiam ser vistos expressando o desejo por um país melhor, com mais justiça social.
Os trabalhadores, estudantes representados por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e militantes de movimentos sociais deixaram claro a defesa pelo sistema democrático que garante, inclusive, a oportunidade do povo ir às ruas reivindicar.
A passeata que parecia interminável foi contra o golpismo e contra pautas conservadoras que representam o retrocesso da sociedade. O recado foi claro pela reforma política e contra os ajustes fiscais.
Pelo empenho na participação e importância do ato, o coordenador da subsede da CUT, em Sorocaba, Joselito Mansinho, parabeniza os trabalhadores dos sindicatos cutistas da região, que saíram em três ônibus, da sede do SMetal. “Foi, sem dúvida, uma demonstração de que lutamos pelo bem coletivo, queremos reformas e podemos expressar nossas opiniões, sem cair no discurso golpista”, alertou.
