Na manhã da última terça-feira, dia 5, o então secretário de Organização do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região (SMetal), Izídio de Brito, participou de debate sobre o estado de desemprego e suas consequências sociais no atual cenário de Golpe no Brasil.
O evento foi promovido pela Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba e região (Amaso), na sede da entidade, e contou com a participação de dezenas de associados.
Izídio abriu o debate falando sobre os antigos governantes como Getúlio Vargas e João Goulart, que promoveram alterações profundas no tecido social brasileiro, criando leis trabalhistas e previdenciárias que ajudavam os trabalhadores. “Não por acaso sofreram golpes que interromperam suas trajetórias políticas, e foram retirados de seus cargos, e o retrocesso tomou o lugar”, recordou.
O ex-vereador de Sorocaba também ressaltou em sua apresentação que frentes parlamentares para aprimorar o serviço da saúde nas cidades — em Sorocaba, o SUS, Santa Casa e unidades médicas especializadas, podem ter sucesso nas cadeiras do Legislativo e ajudar a população.
Sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito Presidente no final de 2002, Izídio lembrou que era executada uma nova onda de retomada de crescimento social das camadas mais pobres, e de novo, tal empreitada em prol dos trabalhadores foi interrompida em 2016, com o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, sucessora direta de Lula.
“O desgoverno Michel Temer congelou R$ 20 bilhões de investimentos em saúde e educação, retirou direitos e benefícios adquiridos em uma reforma trabalhista atroz, e terceirizou o trabalho e diversas áreas e atividades, o fragilizando”, afirmou o secretário do SMetal.
Referente ao seu atual projeto político, Izídio foi enfático: “Taxar as grandes riquezas, os altos lucro de empresas estrangeiras explorando matéria prima do Brasil, são mecanismos eficazes de criar recursos para assegurar aos aposentados a segurança social a que tem direito, e uma das metas de nossa pré-candidatura”, garantiu.