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Ricardo Teixeira

Investigação fecha o cerco contra a corrupção na CBF

O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público

El País
UESLEI MARCELINO (REUTERS)

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, é indiciado por quatro crimes pela Polícia Federal

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal continuam fechando o cerco contra a corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e abriram inquérito contra o principal suspeito de todo o esquema, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira. O ex-presidente do F.C. Barcelona Sandro Rosell também foi indiciado. Segundo os jornais O Globo e Estadão, Teixeira é acusado de quatro crimes (evasão de divisas, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica), enquanto Rosell responde por dois: falsificação de documento público e ocultação de informações.

O Ministério da Fazenda registrou movimentos “atípicos” de Teixeira no valor de 150 milhões de euros (460 milhões de reais) entre 2009 e 2012, ano em que se viu obrigado a abandonar a presidência da instituição que dirigia desde 1989 por graves denúncias de corrupção.

O sucessor de Teixeira, José Maria Marin, de 83 anos, está detido na Suíça e aguarda extradição aos Estados Unidos pelo escândalo dos subornos entre os altos dirigentes da FIFA.

A investigação já estava em curso em janeiro passado, mas só agora veio à tona através da imprensa.

O inquérito não tem relação direta com o escândalo da FIFA, mas, segundo fontes policiais, poderia dar subsídios à investigação das autoridades norte-americanas, que levou à detenção de sete dirigentes da entidade que rege o futebol mundial. Também são investigados diretores de três empresas de marketing esportivo, entre eles Claudio Honigman, sócio comercial de Teixeira e Rosell.

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