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Informalidade predomina nas novas vagas de emprego

Levantamento também aponta que jovens têm mais dificuldade em se colocar no mercado de trabalho atual

Imprensa SMetal
Divulgação
Levantamento do IPEA abrangeu segundo trimestre deste ano, de abril a junho

Levantamento do IPEA abrangeu segundo trimestre deste ano, de abril a junho

O governo federal tem comemorado a queda na taxa de desemprego apurada no segundo trimestre deste ano, que caiu de 13,7% para 13%. Mas apenas 28% das vagas criadas no período foram com carteira de trabalho assinada.

O maior volume de vagas abertas no segundo trimestre, 43%, foi no mercado informal. Outros 28% de desempregados se tornaram trabalhadores por conta própria (autônomos) e 1% se tornaram empregadores no período.

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, dia 14, foi realizado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE.

De acordo com o IPEA, no total 1,3 milhão de trabalhadores foram incorporados à população ocupada no 2º trimestre.

Jovens

O estudo também aponta que os mais jovens têm tido maior dificuldade para ingressar ou reingressar no mercado de trabalho. Apenas 25% dos desempregados com idade entre 18 e 24 anos computados no levantamento conseguiram uma vaga no mercado de trabalho. Bem abaixo da média geral da população pesquisada, que foi de 31,7%.

Outro dado que revela um mau momento para os jovens no mercado de trabalho é que a demissão de jovens no segundo trimestre chegou a 7,2%, enquanto a taxa geral de dispensa – abrangendo todas as faixas etárias – foi de 3,4%.

Escolaridade

Além dos jovens, trabalhadores com menor escolaridade estiveram em desvantagem no segundo trimestre, de acordo com o IPEA. As demissões atingiram 5,4% das pessoas com ensino médio incompleto, contra 1,9% dos empregados com ensino superior.

Entre os desempregados com ensino superior, 33% conseguiram recolocação no entre abril e junho, que foi o período coberto pelo estudo.

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