Sem peças e matérias-primas as fábricas ZF, Bosch, Metal Borracha e Metalac não tiveram produções nesta segunda-feira, 28, e só devem voltar à normalidade na próxima segunda-feira, dia 4.
Na Toyota, mesmo após ter utilizado seis helicópteros para receber peças e produzir na sexta-feira, dia 25, a montadora voltou a parar a produção nesta segunda-feira, 28, que não deve ser retomada até sexta-feira, dia 1º.
A empresa Scórpios, sistemista da montadora, parou na semana passada, e continua sem produção pelo menos até amanhã, terça-feira.
Outra sistemista, a Kanjiko, está com a produção parada desde quarta-feira, dia 23. Nesta segunda, 28, porém, apenas o primeiro turno retomou a produção até às 12h, mas não deve funcionar nesta terça, 29.
A Prysmian. unidade do Éden, está com as atividades paradas desde o terceiro turno de sexta-feira, dia 25, e a previsão é retornar após o feriado, no dia 1 de junho. Na fábrica de fibras ópticas, no bairro Boa Vista, a produção continua e, segundo informações de trabalhadores da empresa, tem gás para rodar até quinta-feira, 31.
Diante a crise política, econômica e social imposta pelo golpe de 2016, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, reafirma que a greve dos caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis demonstra a incapacidade de Temer de gerir o país.
“A posição da entidade é a de que o país precisa de políticas de desenvolvimento que tenha centralidade no ser humano, e não no acúmulo do capital privado”, afirma o dirigente.
Em relação aos trabalhadores que tiveram dias parados nas fábricas os dirigentes do Sindicato ressaltam que estão, como sempre, abertos à negociação para que os trabalhadores não tenham os direitos prejudicados. “Eventuais propostas das empresas para compensação dos dias parados serão apreciadas pelos trabalhadores nas legítimas assembleias realizadas pelo SMetal nas portas das fábricas”, pontua Leandro.
Qualquer irregularidade deve ser denunciada ao SMetal ou nas sedes, por telefone ou pelo canal por meio do canal de Denúncias do Portal SMetal (www.smetal.org.br/denuncie).