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Marielle havia denunciado a truculência dos militares no Rio de Janeiro, poucos dias antes de sua morte
A vereadora do PSol Marielle Franco, 38 anos, e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados nessa quarta-feira, 14, no centro do Rio de Janeiro. A polícia carioca ainda não apresentou nenhuma pista sobre os responsáveis e mandantes do crime.
Marielle nasceu e cresceu no complexo da Maré, tem um filho de 19 anos, se interessou pela política e foi eleita vereadora com mais de 40 mil votos.
A jovem denunciava e acompanhava os casos de violência contra a juventude negra e favelada. A guerreira acabara de entrar para a Comissão que investigava a intervenção militar nas favelas do Rio e poucos dias antes de ser assassinada, ela denunciou a ação truculenta da polícia militar que assassinou jovens das periferias do Rio de Janeiro.
Repercussão
Atos em todo o Brasil serão feitos nesta quinta-feira, 15, transformando o luto em luta. Em São Paulo, será realizado às 17h, no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista.
Em Sorocaba, o protesto contra a violência policial e contra o feminicídio será às 16h, na Boulevard Braguinha, no centro da cidade.
Jornais de todo o mundo noticiaram o crime que tirou a vida de mais uma mulher.