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luta e resistência

Homenagem a Santo Dias reforça necessidade de mobilização

Em meio a histórias e lembranças da luta do movimento sindical, na segunda, 28, lideranças sindicais realizaram um ato em homenagem a Santo Dias da Silva, metalúrgico, assassinado há 40 anos pela PM

Imprensa SMetal
Roberto Parizotti
Ato em homenagem a Santo Dias da Silva, metalúrgico e líder sindical, assassinado há 40 anos pela Polícia Militar de SP,  no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

Ato em homenagem a Santo Dias da Silva, metalúrgico e líder sindical, assassinado há 40 anos pela Polícia Militar de SP, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

Em meio a histórias e lembranças de um tempo de muita luta do movimento sindical, na segunda-feira, 28, lideranças sindicais, políticas e trabalhadores que participaram de greves nos anos 1970 e 1980, realizaram um ato em homenagem a Santo Dias da Silva, metalúrgico e líder sindical, assassinado há 40 anos pela Polícia Militar de SP.

A trajetória de Santo Dias, lembrada durante o ato organizado pelas centrais sindicais, começou nos anos 1960. A luta por melhores salários e condições de vida levou Santo Dias a participar também de movimentos religiosos e comunitários. O operário foi morto pela repressão da ditadura militar na tarde do dia 30 de outubro de 1979, durante um piquete na fábrica Silvania, na Zona Sul de São Paulo.

No ato em sua homenagem, realizado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, presidentes e representantes das centrais sindicais reforçaram que a luta de trabalhadores e trabalhadoras e do movimento sindical, ao longo dos tempos, foi fundamental para a conquista de direitos.

Santo Dias, lembra o presidente da CUT, Sérgio Nobre, lutou em um período obscuro, sem direitos, sem liberdade na história do Brasil, “assim como cerca de 400 outros militantes que foram torturados, presos, exilados e tantos outros que estão desaparecidos”.

Para o secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, que participou de outra atividade em homenagem a Santo Dias, em São José dos Campos, “devemos todos, cada vez mais, lutar pela memória e a verdade para reforçar a democracia e fortalecer nossos ideais por um país mais justo”.

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