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Histórias de sindicalistas perseguidos durante ditadura militar são relembradas

Para advogada sorocabana já é hora de abrir o caminho para empreender a reparação dos danos causados a todos os trabalhadores durante esse período

Imprensa SMetal
Rede Brasil Atual

Encontro no ABC reúne centenas de trabalhadores

Centenas de trabalhadores e sindicalistas foram homenageados, nesse sábado, (1º), durante o ato “Unido, Jamais Vencidos”, que lembra os 50 anos do Golpe Civil Militar no Brasil, em São Bernardo do Campo.
O evento teve caráter oficial da Comissão Nacional da Verdade e foi organizado pelo grupo de trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical da Comissão Nacional da Verdade (CNV), formado por dez centrais sindicais.
A advogada sorocabana e assessora da secretaria de políticas sociais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maristela Monteiro, acompanha os trabalhos da CNV e participou do evento. Ela, que sempre atuou na área de Direitos Humanos, comenta que esses atos estão sendo preparados por todo o Brasil, como no Rio de Janeiro, Sergipe e Bahia.
Nesse momentos, além de relembrar as histórias dos trabalhadores são colhidos depoimentos que passam a integrar a lista de testemunhos da comissão, que apura as violações de direitos ocorridas durante o período 1964-1985.
Para Maristela, “as listas negras, a ajuda financeira e logística aos assassinos e torturadores do exército e da polícia política, as participações em torturas e massacres são fatos de nossa história que todos já sabemos. O que nos falta agora e abrir o caminho para dar os nomes aos bois e empreender a reparação destes danos causados a todos os trabalhadores. As centrais e a CNV estão no caminho correto”. Ela parabeniza as entidades pelo ato que reuniu as lideranças e os trabalhadores da época e que confirma este compromisso de reparação.

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